No finalzinho desta sexta-feira (12), o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse no Twitter que pretende retornar ao Brasil.
“EU VOLTAREI AO BRASIL! Vejo nas redes muitos amigos preocupados com minha segurança física, caso eu ponha os pés em MINHA PÁTRIA! Podem contar comigo, mas eu preciso do apoio de todos vocês” — escreveu.
Nas redes sociais, Abraham Weintraub é aclamado pelos bolsonaristas e, por isso, vem sendo cotado para disputar o cargo de governador de São Paulo.
O ex-ministro da Educação é um ferrenho defensor do presidente da República, Jair Bolsonaro. Ele deixou o país em meados do ano passado após se envolver em uma terrível polêmica com o Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, durante a famigerada reunião ministerial de 22 de abril do ano passado, o ex-ministro falou textualmente em prender membros do STF.
“A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando pra ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais… o povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo, tá perdendo mesmo. A ge… o povo tá querendo ver o que me trouxe até aqui. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF” — disse ele.
A fala do ex-ministro da Educação veio à tona após o então decano do STF, Celso de Mello, suspender o sigilo sobre a reunião, no âmbito do processo que apurava uma suposta interferência de Bolsonaro na PF. O caso provocou uma crise entre o Planalto e a Suprema Corte, que resultou na saída de Abraham Weintraub do comando da pasta da Educação.