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A liberdade de expressão está sob ataque, embora a esquerda negue

“Fico feliz que setores da esquerda considerem a crise de liberdade de expressão tão engraçada. Ou a “crise de liberdade de expressão”, como eles sempre dizem, com as aspas sarcásticas, que sinalizam seu ceticismo em relação à ideia de que há, de fato, um problema de censura em universidades e em outros espaços da sociedade. E façam piada com qualquer um que considere injusto o no platform — a ação de “remover a plataforma” de alguém que tenha compartilhado informações e opiniões consideradas perigosas ou inaceitáveis. Não é hilário?

[…]

Não se engane: quando a elite midiática e cultural zomba da ideia de uma crise na liberdade de expressão, quando insiste que a cultura do cancelamento não existe, é a realidade que ela está negando. É a violência, a demonização e, sim, a censura que eles afirmam não existir. Na verdade, é ainda pior. Quem nega a censura não questiona apenas a realidade desses ataques sinistros à liberdade de expressão das pessoas — afinal, todos podemos ver os tuítes com os xingamentos de “vadia” e “puta”, e todos podemos ver e sentir o cheiro de urina na porta do escritório de alguém, então sabemos que isso é real. Não, eles também justificam implicitamente essas cruzadas assustadoras contra uma discussão aberta. Ao se recusarem a descrever esses ataques como ataques à liberdade de expressão, essas pessoas os normalizam, os autorizam.”

Os parágrafos descritos acima fazem parte do artigo de Brendan O’Neill, publicado na Edição 51 da Revista Oeste, que foi ao ar na sexta-feira 12.

Revista Oeste

A Edição 51 da Revista Oeste vai além da coluna de Brendan O’Neill sobre o ataque à liberdade de expressão. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino e Dagomir Marquezi.

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