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Prisão de Daniel Silveira foi ‘apequenamento do Parlamento’, diz líder do PSL

O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Vitor Hugo (GO), lamentou a decisão tomada pela maioria da Câmara dos Deputados na votação realizada na última sexta-feira, 19. Na ocasião, por 364 a 130 votos, o plenário da Casa decidiu acatar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e, assim, manteve o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) preso.

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Hugo admitiu que o placar elástico contra seu colega de legenda representou “duro golpe”. Ele, no entanto, não concordou com o resultado definido por seus pares. Na visão dele, a Câmara deveria mostrar que somente ela — e não o STF ou qualquer outro órgão — tem o poder de definir punições a seus integrantes. “Foi um apequenamento do Parlamento”, lamentou o líder do PSL ao participar da edição de hoje de Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan. No programa, ele respondeu a questionamentos de dois colunistas da Revista Oeste: Guilherme Fiuza e Ana Paula Henkel.

Mesmo com a detenção de Daniel Silveira mantida, Vitor Hugo ainda reclamou da constitucionalidade do caso. Afinal, o deputado foi preso por ter divulgado nas redes sociais vídeo em que apresenta críticas aos ministros do STF. “Foi uma prisão ilegal e inconstitucional”, comentou.

Conselho de Ética

Com a prisão validada pelos congressistas, Daniel Silveira passará a ser alvo de ação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Ciente de que o colega de PSL admitiu excessos ao gravar o vídeo contra ministros do Supremo, Vitor Hugo adiantou qual será seu trabalho a partir de agora: fazer com que a sanção disciplinar não seja a perda de mandato.

Leia também: “O STF pode tudo?”, matéria do editor-executivo Silvio Navarro publicada na capa da Edição 48 da Revista Oeste

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