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Vândalos atacam três museus em Berlim e danificam 63 peças, incluindo sarcófagos egípcios

Entre os objetos com manchas visíveis, há sarcófagos egípcios, esculturas de pedra antigas e pinturas que datam do século XIX.

O que se sabe até o momento é que no dia 3 de outubro, data que se celebra a reunificação alemã, visitantes atacaram diversas peças durante o horário de funcionamento de três dos cinco museus da capital na chamada “Ilha dos Museus”, complexo classificado em 1999 como Patrimônio Mundial da Unesco.

Friederike Seyfried, diretora do Museu Egípcio e Coleção de Papiros, mostra o sarcófago danificado do profeta Ahmose no Museu Novo, em Berlim, na Alemanha — Foto: Fabrizio Bensch/Reuters
Friederike Seyfried, diretora do Museu Egípcio e Coleção de Papiros, mostra o sarcófago danificado do profeta Ahmose no Museu Novo, em Berlim, na Alemanha — Foto: Fabrizio Bensch/Reuters
O museu Alte Nationalgalerie (Antiga Galeria Nacional) é visto na 'Ilha dos museus', em Berliom, na Alemanha. O local foi um dos museus atacados em um dos maiores casos de vandalismo de arte em décadas, de acordo com relatos da mídia alemã — Foto: Fabrizio Bensch/Reuters
O museu Alte Nationalgalerie (Antiga Galeria Nacional) é visto na ‘Ilha dos museus’, em Berliom, na Alemanha. O local foi um dos museus atacados em um dos maiores casos de vandalismo de arte em décadas, de acordo com relatos da mídia alemã — Foto: Fabrizio Bensch/Reuters

Os ataques aconteceram no Museu Pergamon, no Alte Nationalgalerie (Antiga Galeria Nacional) e no Museu Novo.

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De acordo com uma reportagem do jornal Die Zeit, este é “um dos mais extensos ataques a obras de arte e antiguidades da história da Alemanha no pós-guerra”.

Conspiracionistas?

Apesar de a polícia não ter divulgado hipóteses sobre a motivação dos ataques ou sobre os suspeitos, a mídia alemã relaciona o incidente a teorias de conspiração compartilhadas nas redes sociais nos últimos meses. Uma delas diria que o Pergamon Museu, a instituição mais importante do complexo, seria o centro do “satanismo global”.

Nos últimos meses, um dos conspiracionistas mais famosos no país, Átila Hildmann, também conhecido por ser um negacionista do coronavírus, sugeriu em mensagens no Telegram que a chanceler alemã, Angela Merkel, faria sacrifícios dentro de museu.

Na semana passada, Hildmann, que tem mais de 100 mil seguidores no Instagram, afirmou em suas redes sociais que o museu abrigava o “trono de Satanás”.

Carros da polícia são vistos em frente ao Museu Pergamon, na 'Ilha dos Museus', em Berlim, nesta quarta-feira (21) — Foto: Fabrizio Bensch/Reuters
Carros da polícia são vistos em frente ao Museu Pergamon, na ‘Ilha dos Museus’, em Berlim, nesta quarta-feira (21) — Foto: Fabrizio Bensch/Reuters

Por RFI

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