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VACINA CONTRA COVID19 EM PORTUGAL

Plano de Saúde. Foto SNS – Portugal

Ontem (03/12) foi divulgado pelo Ministério da Saúde português o plano de vacinação contra COVID19. As empresas farmacêuticas selecionadas pela União Europeia para fornecimento da vacina, uma vez comprovada a sua segurança e a eficácia são:

  • AstraZeneca, compra inicial de 300 milhões de doses, com opção de compra de 100 milhões de doses adicionais;
  • Sanofi-GSK, compra de até 300 milhões de doses;
  • Janssen Pharmaceutica NV (do grupo Johnson & Johnson), compra de 200 milhões de doses e possibilidade de adquisição de 200 milhões de doses adicionais;
  • BioNTech-Pfizer, compra inicial de 200 milhões de doses, com opção de compra de 100 milhões de doses adicionais;
  • CureVac, compra de 225 milhões de doses, com opção de compra de 180 milhões de doses adicionais;
  • Moderna, compra inicial de 80 milhões de doses, com opção de compra de 80 milhões de doses adicionais.

Não há previsão de aquisição pela União Europeia da Sinovac (China/Instituto Butantã).

Graça Freitas. Foto Gerardo Santos – Global Imagens

Graça Freitas, Diretora Geral de Saúde, em entrevista coletiva, afirmou que Portugal prevê a compra da vacina norte-americana Pfizer, pois , segundo ela, mostrou-se com excelentes níveis de segurança e eficácia

A distribuição da vacina será:

– Gratuita;

– Acessível, qualquer pessoa para quem a vacina esteja clinicamente indicada terá acesso aos pontos de vacinação;

– Igualitária, todos terão acesso ao mesmo tipo e dose da vacina;

– Planejada de acordo com a alocação das vacinas contratadas para Portugal;

– Administrada em fases a grupos prioritários, até que a população elegível esteja toda vacinada;

– Administrada no Serviço Nacional de Saúde – SNS através de pontos de vacinação.

Estão previstas três fases para a execução do plano de vacinação contra a covid-19 em 2021 que vão acompanhar o ritmo de disponibilização das vacinas, sendo esperado que nos primeiros meses ainda haja alguma escassez.

Na primeira fase, que deverá decorrer entre janeiro e março, ou abril no pior cenário, só terão acesso à vacina 950 mil pessoas prioritárias que incluem pessoas com mais de 50 anos com patologias associadas, residentes e trabalhadores em asilos, profissionais de saúde e de serviços essenciais (forças armadas, forças de segurança e serviços críticos).

Para a segunda fase, prevê-se um alargamento dos critérios para a definição desses grupos prioritários e, por isso, a vacina poderá chegar a mais 2,7 milhões de pessoas. Esta fase está prevista para início a partir de março ou abril e até junho ou julho e  serão vacinadas 1,8 milhões de pessoas com mais de 65 anos e cerca de 900 mil com patologias associadas e mais de 50 anos. Por isso, está prevista a criação de um “sistema de chamada” para a marcação da vacinação, de modo a que os próprios serviços de saúde identifiquem as pessoas pertencentes aos grupos de risco prioritários.

vacina. Foto by Pexels

A terceira fase calcula o acesso a toda população, contudo, o coordenador da força tarefa, Francisco Ramos ressalvou que isso só será possível, caso seja confirmado o ritmo de abastecimento das vacinas de modo a permitir a aquisição para todos os portugueses, do contrário, serão criados outros grupos de habitantes prioritários.

A vacina será facultativa, mas o Governo fará campanhas para informação e adesão à vacinação. Esse trabalho será feito através dos profissionais de saúde, das entidades envolvidas no processo de vacinação, da mídia, de influenciadores e das próprias pessoas, com o objetivo de garantir a aceitação à vacina e combater a desinformação.

Fonte: Serviço Nacional de Saúde – Portugal, disponível em https://www.sns.gov.pt/wp-content/uploads/2019/06/PlanoVacinacaoCovid_19.pdf

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