Médicos preveem alta de cirurgias eletivas após queda de 61% na pandemia
Entre março e junho, quatro primeiros meses da pandemia, o Brasil fez cerca de 388 mil cirurgias eletivas (não urgentes) a menos no SUS, conforme dados do Ministério da Saúde, na comparação com a média dos cinco anos anteriores. A queda é de 61,4%. Com a flexibilização do isolamento social na maior parte do país e a retomada das operações, profissionais de saúde preveem alta expressiva da demanda.Em março, o Ministério da Saúde orientou estados a adiarem cirurgias eletivas, como uma forma de poupar leitos e evitar infecções pela Covid-19. A recomendação foi reforçada mais tarde pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com a pandemia, os leitos ficaram perto da ocupação máxima em muitas regiões. Só no estado de São Paulo, hou...