A Suprema Corte dos Estados Unidos proibiu, nesta quarta-feira (25), o governador de Nova York, o democrata Andrew Cuomo, de impor novas medidas de contenção do coronavírus em locais de culto, sob o argumento de que as medidas violariam a liberdade religiosa prevista na Constituição americana.
Por 5 votos a 4, o tribunal decidiu a favor de uma demanda da diocese católica do Brooklyn e de duas sinagogas de judeus ortodoxos, alegando que cerimônias religiosas não devem ser tratadas de maneira diferente das concentrações de pessoas por outras razões.
“Mesmo em uma pandemia, a Constituição não pode ser deixada de lado e esquecida”, afirmou o tribunal no veredito.
O voto decisivo foi dado pela juíza católica e ultraconservadora Amy Coney Barrett, indicada pelo presidente Donald Trump em setembro e aprovada pelo Senado um mês depois para ocupar um cargo vitalício na mais alta instância da Justiça americana.