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SP divulgará plano de imunização da Covid na segunda-feira; saiba o que será definido – Jornal O Globo

SÃO PAULO —  Enquanto espera uma sinalização do governo federal sobre a CoronaVac, vacina contra a Covid-19, o governo de São Paulo prometeu divulgar um plano estadual de imunização contra o vírus nesta segunda-feira (7). A estratégia vai definir como serão imunizados os brasileiros residentes de São Paulo, considerando as 46 milhões de doses iniciais da vacina, produzida entre o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan.

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Segundo o governador, João Doria, além do cronograma serão grupos a serem vacinados, setores e logística da imunização. O plano está pronto há pouco mais de 20 dias, disse Doria.

Apesar da previsão de divulgação da estratégia estadual, a CoronaVac ainda está em fase final de testes. Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a documentação final com os resultados dos testes deve ser encaminhada para análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até 15 de dezembro.

Se aprovado pelo órgão regulador, Doria afirmou que vai iniciar a imunização dos paulistas em janeiro. O governador ainda espera um posicionamento do governo federal sobre a inclusão da CoronaVac no Programa Nacional de Imunização (PNI), além de verbas para o imunizante. Por enquanto, só está confirmado que ele será usado em São Paulo, de acordo com o governo.

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Ainda não foi divulgado oficialmente quais seriam os grupos prioritários a tomar a vacina, nem como seria feito esse controle. Especialistas da saúde questionam como o governo faria para controlar quem está tomando as doses, temendo uma corrida a São Paulo em busca do imunizante.

Em coletivas realizadas em outubro, o Centro de Contingência da Covid-19 já adiantou que a imunização começaria pelos profissionais de saúde que lidam diariamente com a Covid no estado. Os educadores, cerca de 250 mil funcionários, seriam o segundo grupo a tomar as doses, afirmou à época o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn. Os portadores de doenças crônicas entrariam em terceiro lugar.

A expectativa do governo paulista é ter as 46 milhões de doses prontas para uso até meados de janeiro – o número equivale ao tamanho da população do estado; no entanto, cada pessoa deve receber duas doses do imunizante.

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