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Sobe para 30 o nº de mortos por mísseis e foguetes em Gaza e Israel – G1

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Palestinos carregam o corpo de Hussain Hamad, de 11 anos, morto em uma explosão durante o conflito entre Israel e o Hamas, durante seu funeral em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, nesta terça (11) — Foto: Khalil Hamra/AP

Palestinos carregam o corpo de Hussain Hamad, de 11 anos, morto em uma explosão durante o conflito entre Israel e o Hamas, durante seu funeral em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, nesta terça (11) — Foto: Khalil Hamra/AP

Ao menos 30 pessoas morreram nos conflitos entre Israel e o Hamas, após o grupo que controla a Faixa de Gaza disparar foguetes contra Jerusalém e outras cidades e Israel revidar com mísseis.

A enxurrada de foguetes saindo de Gaza e ataques aéreos de forças israelenses continuaram quase sem parar ao longo desta terça-feira (11), em um dos embates mais intensos na região desde a guerra de 2014.

Desde o pôr do sol de segunda-feira (10), ao menos 28 palestinos foram mortos em Gaza — incluindo 10 crianças e uma mulher —, a maioria por ataques aéreos, segundo autoridades de saúde locais. Outras 106 pessoas ficaram feridas.

Militares israelenses dizem que pelo menos 16 dos mortos eram militantes do Hamas e da Jihad Islâmica — que confirmou a morte de dois comandantes nos ataques israelenses.

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Fumaça sobe após ataque aéreo israelense na Cidade de Gaza, em Gaza, nesta terça (11) — Foto: Hatem Moussa/AP

Fumaça sobe após ataque aéreo israelense na Cidade de Gaza, em Gaza, nesta terça (11) — Foto: Hatem Moussa/AP

Em Israel, duas pessoas morreram e mais dez ficaram feridas. As duas vítimas são mulheres mortas por foguetes que atingiram suas casas na cidade de Ashkelon, no sul do país.

As mortes são consequência de uma nova onda de violência em Jerusalém Oriental, após confrontos entre palestinos e a polícia israelense, principalmente na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém.

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Centenas de foguetes e ataques aéreos

Desde ontem, palestinos lançaram mais de 200 foguetes contra Israel. O sistema antimísseis israelense interceptou mais de 90% dos projéteis, segundo o porta-voz do exército, Jonathan Conricus.

Israel respondeu com 130 ataques de aviões de combate e helicópteros contra alvos militares no território palestino e diz que não há confirmação de que os ataques tenham afetado civis.

Conricus diz que os alvos eram lugares onde havia fabricação e armazenamento de armas, locais de treinamento e a casa de um comandante do Hamas, entre outros pontos.

As Brigadas Al-Qasam, braço armado do Hamas, anunciaram que estão lançando foguetes “contra o inimigo na Jerusalém ocupada, em resposta a seus crimes e à sua agressão à Cidade Sagrada”.

“Esta é uma mensagem que o inimigo tem de entender: se atacarem, responderemos. Se aumentam a intensidade, iremos revidar”, informaram o braço do Hamas.

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Mísseis são disparados por militantes do Hamas a partir da Faixa de Gaza em direção a Israel na segunda (10) — Foto: Khalil Hamra/AP

Mísseis são disparados por militantes do Hamas a partir da Faixa de Gaza em direção a Israel na segunda (10) — Foto: Khalil Hamra/AP

Centenas de palestinos e dezenas de policiais israelenses ficam feridos no 4º dia de confrontos em Jerusalém

Centenas de palestinos e dezenas de policiais israelenses ficam feridos no 4º dia de confrontos em Jerusalém

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Uma mulher palestina carrega um bebê após ataque aéreo de Israel em Gaza nesta terça (11) — Foto: Mohammed Salem/Reuters

Uma mulher palestina carrega um bebê após ataque aéreo de Israel em Gaza nesta terça (11) — Foto: Mohammed Salem/Reuters

Encontro do Conselho de Segurança

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu na segunda-feira, por iniciativa da Tunísia.

A Tunísia, a Noruega e a China apresentaram um projeto de declaração pedindo a redução da escalada, que Israel cesse a expansão de assentamentos, as demolições e expulsões de palestinos, inclusive em Jerusalém Oriental, e expressaram “grave preocupação” com o aumento das tensões e violência nos territórios ocupados na Cisjordânia.

Os diplomatas pediram a todas as partes para que se abstenham de tomar medidas unilaterais que exacerbem as tensões e coloquem em risco a solução de dois Estados, para evitar provocações e continuar a respeitar o status quo nos lugares sagrados.

Mas os Estados Unidos disseram aos outros 14 membros que estavam trabalhando nos bastidores para apaziguar a situação e que temiam que uma declaração fosse contraproducente. Isso impediu o conselho de chegar a um acordo.

Netanyahu elogia ações militares

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou a “firmeza” das forças de segurança para garantir “a estabilidade” em Jerusalém.

Netanyahu advertiu que o Hamas cruzou uma “linha vermelha” ao disparar projéteis contra o território israelense, e que “Israel irá reagir com força”. “Quem atacar pagará um preço alto”, disse o primeiro-ministro. À noite, Netanyahu conversou com os chefes do serviço secreto e das Forças Armadas.

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