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Sem auxílio emergencial, Brasil registra mais dois milhões de pobres em janeiro – Notícias Concursos

Em janeiro deste ano, nada menos que dois milhões entraram para pobreza, segundo dados de uma pesquisa econômica do Portal de Notícias G1. Segundo os dados, o Brasil agora passa a ter aproximadamente 26 milhões na faixa da pobreza.

O quantitativo de cidadãos na faixa da pobreza significa, assim, que 13% de toda a população brasileira está na situação de pobreza no país. O aumento foi causado sobretudo por causa do término do auxílio emergencial.

O auxílio emergencial foi pago em 9 parcelas, de abril a dezembro de 2020. O Governo Federal realizou o pagamento de parcelas de R$600 e depois de R$300 para a população mais carente. Os pagamentos mensais acabaram ajudando muita gente nesta pandemia.

Segundo os dados da pesquisa, durante os pagamentos da parcela do auxílio emergencial, o Brasil chegou a bater a margem de 8% de pobreza. Foi portanto a menor taxa de nível de pobreza desde a década de 1970, quando a pesquisa em questão começou a fazer as análises.

O quantitativo de pessoas na linha da pobreza é maior do que o que se viu antes da pandemia. Em 2019, por exemplo, o Brasil tinha 24 milhões de pobres. Agora, em 2021, o número chega a 26 milhões.

Auxílio Emergencial

Para entrar nos números, é necessário que o cidadão pobre receba pelo menos R$250 mensais. Então, o grupo de pessoas vive com o dinheiro que praticamente limitado, sobretudo diante da situação atual.

Segundo dados divulgados, uma cesta básica tem valor maior que R$250 em todas as capitais do país. Pelo menos quando se considera apenas as capitais onde se tem registro. Em São Paulo, por exemplo, o valor da cesta básica passa de R$ 600.

Prorrogação

Os casos do novo coronavírus seguem crescendo em todo o Brasil, bem como o número de óbitos. Todo o cenário, semelhante ao início da pandemia, tem deixado muitos deputados federais e senadores preocupados, que buscam pressionar o governo para que o auxílio emergencial seja prorrogado em 2021.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, bem como os seus técnicos da pasta, pararam de descartar a volta do auxílio emergencial. Se antes não trabalhavam com um cenário de volta do programa, agora o benefício já é visto como uma das “últimas alternativas” do que consideram “amplo cardápio de medidas”.

Segundo membros da Economia, criar novamente o auxílio emergencial não seria coerente. O programa custou R$ 294 bilhões aos cofres públicos e o governo avalia que pode ser incoerente retomar o auxílio porque as cidades agora estão funcionando “normalmente”, o que não acontecia quando ele foi inaugurado, com a paralisação de atividades e fechamento do comércio.

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