“O sectarismo é para a comunidade o que a heresia é para a teologia. É a remoção deliberada de uma parte do todo. A parte é, naturalmente, boa – uma obra de Deus. Mas, fora do todo, está fora do contexto e, portanto, diminuído, desvinculado do que precisa do todo e do que o que resta do todo precisa dele. Não toleraríamos alguém que comercializasse uma Bíblia com os cinco livros favoritos de um pregador famoso, selecionados dos sessenta e seis, e amarrados em couro fino. Nós não iríamos aturar um negociante de arte cortando uma grande quadro em quadrados de duas polegadas e vendendo-os bem compactados. Então, por que tantas vezes, positivamente, gostamos e celebramos a divisão da comunidade de Jesus em grupos contenciosos e competitivos? E por que a pergunta retórica de Paulo, ‘Cristo foi dividido?’ (1 Co 1.13), continua a ser ignorada século após século após século?”.
– Eugene H. Peterson em “Christ Plays in Ten Thousand Places: A Conversation in Spiritual Theology”, Eerdmans Publishing, p. 299.
