O Ministério da Saúde anunciou hoje o envio de 600 mil testes rápidos ao Maranhão. Além disso, anunciou a implementação de barreiras sanitárias em aeroportos, rodoviárias e grandes rodovias para tentar conter a transmissão da cepa indiana do coronavírus no estado.
Os passageiros entrando no estado que tiverem resultado positivo no teste deverão ser isolados por dez dias e passarão por pesquisa genômica para identificar se a variante do vírus corresponde à indiana. “A prioridade agora é o Maranhão, por motivos óbvios. Queremos impedir que haja eventual propagação, que ainda não está comprovada a sua transmissão comunitária”, disse o ministro Marcelo Queiroga em coletiva.
O governo federal vai criar barreiras sanitárias em locais como rodoviárias, aeroportos, rodovias e outras vias de acesso ao estado. Equipes de saúde farão uma triagem de passageiros em locais com movimentação de pessoas, em uma “busca ativa” para testar viajantes com sintomas e assintomáticos.
Esse plano foi proposto hoje ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pelo secretário municipal de saúde de São Paulo, Edson Aparecido. Ele propôs fazer o controle sanitário nas estradas federais em parceria com a PRF (Polícia Rodoviária Federal).
A pasta também vai, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, monitorar passageiros provenientes do Maranhão que se dirigirem à capital paulista por estradas. Serão realizados exames nas principais estradas como Fernão Dias e Dutra, e na Rodoviária do Tietê. Essas medidas, segundo o ministério, serão ampliadas para outras capitais e Estados.
À tarde, Queiroga divulgou uma foto do encontro em seu perfil no Twitter.