Quando menino, via meu pai arar campos que nunca tinham sido cultivados. Na primeira passada, o arado levantava pedras grandes, que eram colocadas de lado. Então, arava novamente, e outra vez, para revirar mais o solo. A cada vez, o arado levantava pedras menores, que eram retiradas. O processo continuava demandando muitas revolvidas no solo.

Crescer na graça pode ser um processo semelhante. Ao nos tornarmos cristãos, alguns pecados “grandes” podem ser expostos. Nós os confessamos a Deus e aceitamos o Seu perdão. Mas, com o passar dos anos, e conforme a Palavra de Deus penetra em nós, o Espírito Santo traz à tona outros pecados. Pecados do espírito, antes considerados pecadinhos — sem importância aparente — são revelados como atitudes desastrosas: pecados como orgulho, autopiedade, murmuração, mesquinhez, preconceito, rancor, egoísmo.

Deus revela cada pecado, pois assim Ele pode jogá-lo fora, e os revela para curar. Quando atitudes nocivas são expostas, podemos orar como Davi: “Por causa do teu nome, ó Senhor, perdoa meus pecados, que são muitos” (v.11).

A exposição, embora dolorosa, é boa para a alma. É uma das formas pelas quais Ele “…mostra o caminho correto aos que se desviam. Guia os humildes na justiça e ensina-lhes seu caminho” (vv.8,9).