sábado, abril 27Notícias Importantes
Shadow

Resposta ao Antonio Miranda: universo que não precisa de um Criador

Não gosto muito de responder a esses neo-ateus pois são muito simplistas e superficiais mas é sempre bom responder. Aí vai a resposta pra esse Antonio Miranda.

Já aos 3:15 o simplista alega “não há uma única evidência que comprove a existência do seu amigo imaginário”. Já aí comete dois erros básicos. Você não pode dizer isso porque não olhou para todas as evidências do mundo. Isso não é possível. Mas, se uma pessoa lhe perguntasse que tipo de coisas você aceitaria, dentro da razão, como evidência para Deus, o que você diria? Se você não tem nada a oferecer, não pensou na sua posição. . . e se você não fez isso, pode afirmar honestamente o título de ateu?

Defina evidência? É só aquilo que pode ser provado materialmente, por laboratório, usando o “método científico”?

A única coisa que você não vai encontrar é Deus usando o método científico, porque Ele é antes e mais ontologicamente básico do que qualquer coisa que os cientistas podem investigar.

Não, não há nenhuma evidência de Deus, se você quer dizer que em sua forma científica típica; mas há uma abundância de garantias racionais para a crença em Deus.” Coloco dessa maneira, porque então você não está limitando-o para o que as ciências podem descobrir. Então você está aberto a Tomás de Aquino, que argumenta a partir da contingência do mundo para o campo do não-contingente. Você está aberto a todos os tipos de abordagens racionais, que não são científicas. Gostaria de exortar as pessoas que apelam para esse argumento para alargar os seus horizontes epistemológicos. O que quero dizer é que há mais do que ciência. Há mais do que o método científico. Você pode ser totalmente racional e não ser científico.

Embora os ateus afirmem que Deus não existe e os agnósticos aleguem que há uma probabilidade muito alta de que ele não exista, o teísmo é a crença racional de que existe um Deus. Um sincero perseguidor da verdade que segue a evidência disponível chegará à conclusão lógica de que Deus existe.

Sobre o “amigo imaginário” já respondemos aqui. É uma falácia.

Então, acreditar em Deus é o mesmo que ter um amigo imaginário? Um homem no céu? Talvez, se acreditar em um homem gordo de terno vermelho que entrega presentes em um trenó puxado por renas voando para todas as crianças do mundo seja a mesma coisa que acreditar em um Deus que criou o universo do nada, trouxe vida da não-vida. e fundamenta valores e deveres morais objetivos. Se sim, então sim, eles são exatamente iguais.

Mas se acreditar em Deus é tão ridículo, você sabe o que é ainda mais ridículo? Dar palestras contra sua existência. Tendo debates sobre isso. Trollando blogs e salas de bate-papo na Internet. Fazendo vídeos neo-ateus.

E acho que a esmagadora maioria dos seres humanos ao longo do tempo é tão iludida quanto as crianças. Porque toda cultura ao longo da história teve algum tipo de religião ou acreditou em uma espécie de divindade. Discutimos a existência de Deus na sala de aula, na mesa de jantar e tomando um café (ou cerveja). De filósofos a cientistas, com crentes, céticos e todos os demais. Humanos tolos.

Se Deus existe, você sabe o que procuraria? Antes de afirmar que não há evidência para algo, verifique se você sabe que tipo de evidência deve existir se essa coisa existir! A fé é um relacionamento. Como em todos os relacionamentos, ele não pode ser provado ou refutado, apenas experimentado. Examinamos as evidências e depois avançamos para um relacionamento que se torna auto-validador.

Interessante que o cara fala de concepção mas não fala do Argumento Contingente. É uma posição racional acreditar que existe um Deus todo-poderoso que criou o mundo e nos deu um propósito? Esta questão tornou-se o tema de muitos debates ao longo dos anos. Uma das razões é porque sua resposta tem um significado eterno. “A existência de um Deus pessoal e moral é fundamental para tudo em que os cristãos acreditam.”  Sem fundamento em Deus, o cristianismo desmoronaria no chão. Sem Deus, o homem seria apenas um acidente; resultado da matéria se unir e mudar ao longo do tempo. Isso criaria seres acidentais aleatórios, e não haveria significado, valor ou propósito.  No entanto, com Deus, temos significado, valor, propósito e respostas para muitas perguntas. Mas essa é uma posição racional?

Depois passa por uma alegação de que a crença em Deus provêm do temor do homem primitivo às forças da natureza e agora temos a ciência para explicar tudo. Bem simplista. Pode surpreender o leitor que ateus e teístas admitam esmagadoramente que os seres humanos estão predispostos a acreditar em algum tipo de criador inteligente. Richard Dawkins, indiscutivelmente o principal pensador, palestrante e escritor ateu do mundo, fez a pergunta: “Por que, se for falso, todas as culturas do mundo têm religião? Verdadeiro ou falso, a religião é onipresente, então de onde vem? (2006, p. 159). Sua afirmação de que a religião é falsa é imprecisa, mas sua afirmação destaca o fato – a realidade – de que a religião é universal para a humanidade e está presente em todas as culturas humanas já estudadas. Antonio comete um tipo de falácia genética. Já explicamos sobre deuses aqui.

De acordo com suposições naturalistas, ateístas, para a origem do Universo e a suposição evolucionária para a origem da humanidade, tudo o que existe deve ter uma causa naturalista. Por isso, entende-se que os evolucionistas ateus devem apresentar uma razão para explicar por que os seres humanos são “teístas intuitivos” que correspondem às suas crenças ateístas de que o universo material é tudo o que existe. O problema que a comunidade ateísta se depara a esse respeito é que as idéias de religião e teísmo vão contra o que se esperaria encontrar se o ateísmo e a evolução naturalista fossem verdadeiros. De acordo com a evolução [com isso entendemos evolução ateísta, naturalista, na qual nenhum projetista inteligente desempenhou algum papel], a seleção natural elimina estruturas físicas e estados mentais que são caros em termos de seu valor de sobrevivência.

Uma posição infantil seria aquela que, por exemplo, falhou em lidar com a realidade do mal e, em vez disso, se concentrou apenas na glória e grandeza do homem, ou uma que ignorou a incapacidade essencial do homem de seguir até seus próprios padrões morais. Na história intelectual cristã, encontramos uma reflexão séria sobre questões da natureza do homem e da natureza de Deus, a realidade do pecado e a possibilidade de salvação, a natureza da história e a existência da ética real.

Aos 12:17 começa a falar uma bobagem nonsense. Alega que “muitos pensadores e até cientistas atribuíam as órbitas dos planetas à ação divina”, numa pura caricatura da história, ciência e religião. Onde ele comprova isso? Quais os nomes? Quais os períodos disso? Pelo que sei e a história atesta, diferente de outras religiões pagãs, o cristianismo sempre teve uma visão racional e extremamente benéfica à ciência, tanto é que foi exatamente pela cosmovisão cristã num universo ordenado pelo Criador é que possibilitou os primeiros estudiosos como Roger Bacon, Grosseteste e outros a estudar o universo racionalmente. O ateísmo preconiza um universo caótico.

Eu não sei de quem esse cara está falando mas com certeza não eram pensadores cristãos. Aliás, desde o princípio a Bíblia e a natureza foram vistos como os dois livros de Deus. A Bíblia mesmo já afirma em Gn. 1,1 que “no princípio” o universo já estava criado e os textos seguintes demonstram (na linguagem bíblica) a origem e vida na terra.

A Igreja, nesses dois mil anos, jamais ensinou esse simplismo que esse cara afirma. Sempre tem havido cientistas e pensadores dentro do cristianismo que ensinaram corretamente. Esse cara é um cientificista barato que só fala a desavisados.

Aos 13:42 tenta alegar do “nada absoluto”. Antes, seria bom esse cara estudar o Argumento de Leibniz. Também é bom ver este artigo. Essa é a mesma definição do Krauss. “Nada” para o Dr. Krauss seria espaço vazio ou vácuo quântico. Neil DeGrasse Tyson, astrofísico do Museu Americano de História Natural, diz em sua breve resenha do livro: “Nada não é nada. Nada é alguma coisa. É assim que um cosmos pode ser gerado a partir do vazio – uma idéia profunda veiculada em Um universo do nada que incomoda alguns e ainda ilumina outros. Enquanto isso, é apenas mais um dia de trabalho para o físico Lawrence Krauss. ”

Mas acho que a melhor definição de ‘nada’ é a de Aristóteles: “Nada é o que as rochas sonham”. Por que Krauss tenta redefinir ‘nada’? Porque Krauss é ateu e bastante azedo nisso. Ele não apenas não acredita em Deus, mas também não gosta de Deus. Aqui está o problema que Krauss enfrenta: Se nada é realmente nada e temos algo (o universo) de um nada real, então aponta para o universo tendo um começo. E como Stephen Hawking observou: “Muitas pessoas não gostam da idéia de que o tempo tenha um começo, provavelmente porque cheira a intervenção divina”.

O problema é que o espaço vazio e / ou o vácuo quântico não são nada; Eles são alguma coisa. Portanto, o livro de Krauss não faz absolutamente nada para responder à pergunta de Leibniz e deixa seus leitores em situação melhor do que estavam antes, no que diz respeito à questão da origem do universo.

Aos 14:40 fala da “existência absoluta”. Parece que Sagan falou: “o universo é tudo o que existe, todo que existe e existirá”. Isso é uma afirmação metafísica. Isso vai de encontro à Bíblia, que ensina que o universo começou como resultado de um Criador pessoal (Gn.1,1). Que o universo teve um princípio é amplamente atestado pela ciência.

Aos 15:56 fala do big bang. Sim, o big bang não é uma explosão e sim a expansão da matéria no universo. Interessante que a Bíblia, mesmo sem ser um manual científico, reflete este conceito descoberto pelo pe. Georges Lemaitre. A Bíblia descreve o Projetista dele como sendo “o verdadeiro Deus, Jeová, o Criador dos céus e o Grandioso que os estendeu”. — Isa. 42:5; 40:26; Sal. 19:1.

A revista Newsweek, de 9 de novembro de 1998, examinou as implicações das descobertas a respeito da criação do Universo. Segundo ela, os fatos “sugerem que a matéria e o movimento se originaram como Gênesis [na Bíblia] sugere, ex nihilo, [ou seja], a partir do nada, numa estupenda explosão de luz e de energia”. Note as razões que a revista deu para comparar o começo do Universo com a descrição bíblica desse evento.

Aos 16:47 fala da entropia. Aliás, essa é uma das maiores provas de que o universo teve princípio. O Kalam trata disso. O que se pode deduzir do fato de que o Universo teve um começo? Robert Jastrow disse: “Você pode chamar isso de big-bang, ou também, acertadamente, de momento da criação.” Penzias, que participou na descoberta da radiação de fundo no Universo, observou: “A astronomia nos leva a um evento ímpar, a criação de um universo a partir do nada.” E o líder da equipe do Cobe, George Smoot, observou: “O que descobrimos é evidência do nascimento do Universo.”

É razoável concluir que — se houve um início, ou criação, do Universo — houve também um Iniciador ou Criador? Muitos acham que sim. Smoot disse a respeito das descobertas feitas pelo Cobe: “É como estar vendo Deus.”

Os cientistas nunca observaram estrelas ou planetas evoluírem; portanto, essas idéias são essencialmente baseadas em especulações naturalistas, apoiadas principalmente pela matemática esotérica, de modo que não são científicas, por definição. E já explicamos isto. É muito irônico e puramente hilário ver esses ateístas rirem do relato bíblico sobre a criação do homem (não vou entrar em detalhes aqui se é literal, etc.) e a questão da “terra” e “barro”. A “humildade” neo-ateísta não lhes permite aceitar a ideia de que são “poeira” ou “pó”. Qual é. Quero ser mais. Quero ser “brilhante”. Quero ser… poeira das estrelas. Agora vem o “poeta” do neo-ateísmo, travestido de físico, Lawrence Krauss, alegar essa pseudopoesia de buteco.

Na verdade, como essa “poeira estelar” obtêm a capacidade de experimentar espanto sobre si mesma? Isso só pode ser uma piada naturalista de péssima qualidade. Quer dizer, criamos “propósito” na vida, mas somos “poeira de estrelas”? Depois os crédulos são os teístas?

Essas estrelas, conhecidas como estrelas do tipo 3, não incluíram elementos complexos. O último teve que ser gerado quando parte desse primeiro grupo de estrelas explodiu como supernovas. Da poeira estelar resultante, evoluíram estrelas mais complexas e, eventualmente, planetas e pessoas.

O problema é que, dos bilhões e bilhões de estrelas no universo observável, não parece haver nenhuma Estrela Tipo 3.

Aos 20:13 ele fala de matéria escura. A matéria escura foi postulada na década de 30 e confirmada na década de 80. Hoje, os astrônomos medem quanta matéria escura existe num aglomerado de galáxias por observar como ele desvia a luz provinda de objetos mais distantes. “Não sabemos quais são as formas da matéria escura”, admite o astrônomo James Kaler. Os cosmólogos estimam que 90% da massa faltante é inexplicável. Eles a procuram freneticamente, seja em forma de neutrinos maciços ou de algum desconhecido, porém superabundante, tipo de matéria.
Se por acaso você achar a massa faltante, não deixe de avisar imediatamente a um cosmólogo local!

Se você não quer aceitar que Deus existe, você deve ser capaz de explicar a existência do Universo sem que Ele o crie. Se Ele não está na equação, então o Universo se criou ou é eterno – não há outras opções (Spencer, 1882)

Ali e Das reconheceram e destacaram o problema mais fundamental da Teoria do Big Bang, que os criacionistas há muito apontam: se é verdade, como tudo começou? De onde surgiu a singularidade – o ovo cósmico (isto é, o ylem) que “explodiu” -? Ele não poderia se criar, de acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica, e se alguém argumenta que a Primeira Lei não existia antes do ylem, como a Primeira Lei se criou para existir juntamente com o aparecimento de matéria e energia? Se a Primeira Lei existe, quem fez isso? Todas as leis têm legisladores! [Veja Miller, 2013, para uma discussão aprofundada sobre esses assuntos.] Ali e Das afirmam ter resolvido o problema através de cálculos que indicam que não havia Big Bang de qualquer maneira – nenhuma singularidade (Zyga, 2015). Segundo eles, o universo é eterno

Devemos destacar que o trabalho de Ali e Das nem mesmo foi verificado como legítimo pela comunidade científica em geral. O LiveScience , por exemplo, observou em relação à teoria deles: “ Se [a] nova teoria se mostrar verdadeira, o universo pode não ter começado com um big bang ”(Ghose, 2015, grifo nosso). No momento da redação deste artigo, cinco meses se passaram desde o anúncio do trabalho de Ali e Das, e nem Science , Nature , Scientific American , New Scientist ou American Scientist chegaram a refletir sobre a discussão.

Notamos que a eternidade do Universo não é um conceito novo. O Princípio da Incerteza de Heisenburg , que nos diz que o momento e a posição de uma partícula quântica não podem ser simultaneamente conhecidos. Isso não quer dizer que esses são eventos sem causa, mas que a causa é desconhecida.

Portanto, acho que o erro cometido aqui é confundir eventos sem causa com causas não descobertas. Embora a causa desses eventos possa estar além do nosso conhecimento no momento, isso não significa que nunca encontraremos uma causa. Meu argumento, no entanto, é que a alegação de que não há causa para esses eventos não está disponível para nós como uma opção.

Mesmo se alguém argumentasse que o universo ” surgiu ” através de uma flutuação quântica, o conteúdo energético do universo seria tão grande que o tempo correspondente seria muito pequeno e o universo recém-nascido desapareceria imediatamente . É, portanto, difícil ver como nosso enorme universo poderia ter resultado dessa flutuação.

Os “novos ateus” encontraram uma maneira genuinamente convincente de explicar a existência do nosso universo à parte de Deus? Na verdade não. O argumento depende da afirmação de que a energia total do universo é exatamente zero, e essa afirmação se baseia diretamente nas suposições do Big Bang.

A alegação de um universo de “energia zero” é baseada, não em medições diretas, mas em uma interpretação dos dados através do filtro do modelo do Big Bang.  Como sugerido na citação acima, a alegação vem da teoria da inflação , que afirma que o universo passou por um curto e acelerado período de expansão logo após o Big Bang. Mas “inflação” é uma ideia ad hoc que foi anexada ao modelo original do Big Bang para resolver uma série de dificuldades sérias (e até fatais).

Além disso, quando partículas virtuais aparecem momentaneamente no vácuo, elas aparecem em um espaço que já existe. Como o próprio espaço faz parte do nosso universo, a criação espontânea de um universo exige que o próprio espaço de alguma forma surja.

O Efeito Casimir parece mostrar a existência de partículas virtuais que existem em um vácuo perfeito. No entanto, essa explicação de origem falha por pelo menos dois motivos. Primeiro, a teoria do big bang não postula espaço ou vácuo preexistentes. Portanto, não haveria lugar para as partículas virtuais flutuarem. Segundo, partículas virtuais, se reais, se formam como matéria e antimatéria em quantidades iguais. No entanto, nosso universo parece consistir quase inteiramente de matéria comum. A antimatéria é distintamente rara.

A visão naturalista conflita com a teologia cristã em vários pontos. É pelo Senhor que todas as coisas consistem, não pela mão do homem (Colossenses 1:17 ). Além disso, a realidade é independente da observação humana, pois Deus completou Sua criação antes da ocupação humana.

O universo requer uma causa porque teve um começo. Isso pode ser demonstrado pelas leis da termodinâmica . A Primeira Lei da Termodinâmica afirma que os processos naturais não podem criar nem destruir energia de massa (o intercâmbio de energia de massa pode ocorrer de acordo com E = mc 2 , mas o total permanece o mesmo). Mas a Segunda Lei afirma que a quantidade de energia disponível para o trabalho está acabando ou a entropia está aumentando ao máximo. Se a quantidade total de energia em massa é limitada e a quantidade de energia utilizável está diminuindo, o universo não pode ter existido para sempre. Caso contrário,  teria esgotado toda a energia utilizável – a ‘morte por calor’ do universo. Por exemplo, todos os átomos radioativos teriam decaído, todas as partes do universo teriam a mesma temperatura e nenhum trabalho adicional seria possível. Portanto, o corolário óbvio é que o universo começou há muito tempo com muita energia utilizável e agora está acabando.

Interessante que as 32:40 ele afirma uma verdade já dita na Bíblia. O profeta Isaías disse algo parecido. Na realidade, ele foi mais específico, dizendo com impressionante precisão científica que o Universo material é produto da energia infinita de Deus. “Levantai ao alto os vossos olhos e vede”, escreveu Isaías. “Quem criou estas coisas? Foi Aquele que faz sair o exército delas até mesmo por número, chamando a todas elas por nome. Devido à abundância de energia dinâmica, sendo ele também vigoroso em poder, não falta nem sequer uma delas.” — Isaías 40:26.

Ele disse em 32:50 que a singularidade pode dar origem a outros universo. Que evidências ele dá disso?  A mecânica quântica nunca produz algo do nada. O próprio Davies admitiu na página anterior que seu cenário ‘não deve ser levado muito a sério’. Além disso, as teorias de que o universo é uma flutuação quântica devem pressupor que havia algo a flutuar – seu ‘vácuo quântico’ é muito potencial para matéria-antimatéria – não ‘nada’. Portanto, este é outro equívoco.

Mas, para que um universo como o nosso venha a existir por si mesmo, sem um Criador, ele deve criar suas próprias leis da física, além de gerar espaço, tempo, matéria e energia do nada.

Mas isso não resolve, porque então você não poderia afirmar que todas as leis usadas para explicar esse universo também explicam as outras do multiverso que vêm à existência. Como você poderia justificar o uso de nossas leis da física para descrever outro universo em que você não tem conhecimento de sua física? E você não pode usar nossas leis atuais para gerar todos os outros universos que têm leis diferentes.

No 34:35 ele fala da energia ponto zero. Existe alguma evidência empírica sugerindo que os universos podem surgir? Absolutamente não. Existe evidência de que alguma coisa pode surgir a partir do nada? Não. Temos uma lei da ciência que a proíbe – a Primeira Lei da Termodinâmica (cf. Miller , 2013). A idéia de que algo poderia surgir do nada lembra o truque de um mágico? Provavelmente. Mas para muitos na comunidade científica atual, o naturalismo deve ser verdadeiro. Eles não vão considerar Deus. Ele não é permitido na discussão. “A Criação é inaceitável, mas bruxaria? Agora … vamos considerar.

De acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica, “a energia não pode ser criada nem destruída; só pode mudar de forma ”(Cengel e Boles, 2002, p. 166). Isso representa um problema para o ateu, uma vez que a energia e a matéria do Universo tiveram que vir de algum lugar.

Hawking observa que ele diz: “de certa forma , o campo gravitacional tem energia negativa” (1988, p. 129, grifo nosso). As palavras, “em certo sentido”, são significativas, porque destacam o fato de que a energia gravitacional não é realmente inerentemente “negativa”. Chamamos isso de “negativo” de um certo ponto de vista, quando temos um eixo direcional para comparar seu efeito; mas, na realidade, a energia gravitacional é simplesmente energia – independentemente do seu signo. Hawking, ele mesmo, usou o termo “energia” para descrever a gravidade. Se é ou não considerado “negativa” não é a questão. A questão à luz da Primeira Lei é: de onde ela veio?

Terceiro, essa linha de raciocínio implica que as coisas poderiam e deveriam estar surgindo ao nosso redor o tempo todo, desde que esses itens tenham energia gravitacional negativa suficiente para compensá-los. Partículas, rochas e universos infinitamente complexos deveriam surgir, uma vez que tais ocorrências – segundo esses físicos – não violariam uma lei natural. Mas espere. Isso não acontece. Nunca foi observado ocorrer uma única vez. E nosso senso comum verifica que isso não vai acontecer. A ciência não suporta tal hipótese. A hipótese não é científica .

Filippenko e cientistas afins ignoram a necessidade de espaço pré-existente para que flutuações quânticas ocorram, ignoram problemas lógicos na obtenção de leis da física do nada e ignoram a natureza de Deus, tudo em nome da justificação de sua fé de que o universo poderia vem do nada. Na realidade, sem um Criador infinito, não somente não haveria leis da física que apontassem pessoas pecadoras para sua existência, mas também não haveria universo. 

Mesmo que o “grande design” de Hawking fosse verdadeiro, você ainda teria que explicar como o buraco negro infinitesimalmente pequeno do qual o universo surgiu chegou lá em primeiro lugar.

Em última análise, é uma questão de fé. Ou as coisas do universo sempre estavam lá – existindo antes e fora do tempo – ou Deus estava lá, existindo em um relacionamento eterno como Pai, Filho e Espírito Santo.

Aos 37:05 ele faz alegações como “o universo é eterno e existe por si mesmo através das leis da física”. Mas de onde vieram essas leis da física? Ele não explica nada. Essa tentativa de extrair implicações metafísicas da hipótese de energia líquida zero é uma piada de mau gosto. É como dizer que, se suas dívidas e seus ativos se cancelam exatamente um para o outro, para que seu patrimônio líquido seja zero, não há causa para sua condição financeira atual. A sugestão de que nada existe é absurda. Não só eu inegavelmente existo, mas de acordo com a hipótese, a energia positiva e negativa existe. Assim, como Christopher Isham, o principal cosmologista quântico da Grã-Bretanha, ressalta, ainda é preciso haver “semeação de ônticos” para criar a energia positiva e negativa em primeiro lugar. [

Por fim, Hawking emprega uma falácia chamada “ônus da prova”. Em vez de provar sua afirmação de que o mundo natural é tudo o que existe, Hawking desafia as pessoas de fé a provar que existe um Deus.

Aos 37:19 ele faz uma declaração metafísica e sem comprovação “tudo existe sem a necessidade de um Deus”. Mas como chegou a essa conclusão? Como demonstramos, a hipótese dele tem várias falhas. A questão importante à luz da Primeira Lei é se há ou não energia no Universo hoje que não existia antes do big bang. A resposta teria que ser “sim”. De fato, existem, pela própria admissão de Hawking, energias “negativas” e “positivas” existentes. Segundo a Primeira Lei da Termodinâmica, eles não poderiam ter se criado. Portanto, Deus deve existir.

Portanto, o universo teve uma causa

Eu gostaria de rever o que significa ser uma causa do universo novamente. Como causa do espaço, tempo, material e natureza, a causa deve ser sem espaço, atemporal, imaterial, além da natureza e também pessoal. Se for esse o caso, dizer que não tinha uma causa além de si não é uma súplica especial. É uma dedução necessária. A causa do tempo deve transcender o tempo e, portanto, ser eterna e sem causa.

Portanto, não acho que sou culpado de apenas ligar Deus aonde me sinto necessário. É um argumento dedutivo que restringe qualquer coisa material, natural, espacial, temporal ou impessoal. Isso inclui um sanduíche de manteiga de amendoim, Zeus, um Monstro Espaguete Voador e um comitê de deuses greco-romanos (desde que sejam compostos de espaço – talvez exista uma posição teológica específica que Deuses pagãos são imateriais).

Portanto, sim, essa dedução é consistente com as crenças monoteístas e é freqüentemente empregada por muçulmanos, cristãos, judeus e deístas. Mas dizer que o universo deve ter uma causa pessoal e transcendente e, portanto, Jesus Cristo é o Logos eterno, seria um não-sequitur enorme. Eu concordo com isso. Esse não é o meu argumento.

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