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Presidência do Senado: Bolsonaro liga para Rodrigo Pacheco e o parabeniza pela vitória – Jornal O Globo

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro ligou para o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para cumprimentá-lo logo após a vitória ser anunciada. O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, foi o emissário e repassou o próprio celular para Pacheco, que foi eleito com 57 votos.

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– Foi apenas uma ligação para que ele (Bolsonaro) desse parabéns ao senador Rodrigo Pacheco pela vitória – disse Flávio.

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No fim do ano passado, o então presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), levou Pacheco para um encontro com Bolsonaro no Palácio da Alvorada. O apoio foi selado e, no início do ano, o presidente disse a apoiadores que tinha “simpatia” pela candidatura do senador do DEM.
Em discurso feito momentos antes da votação, Pacheco afirmou que terá uma gestão independente em relação aos outros poderes e que não haverá “nenhum tipo de pressão externa”. Segundo ele, “governabilidade não significa ser subserviente ao governo”. Pacheco também assumiu um compromisso pela defesa intransigente do Estado Democrático de Direito.

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Ao mesmo tempo, o senador mineiro disse que a sua gestão, formada com alianças de diferentes correntes ideológicas, pode ser uma oportunidade de “pacificação” das relações políticas:— Vamos fazer disso uma grande oportunidade, uma grande oportunidade singular de pacificação das nossas relações políticas e institucionais porque é isso que a sociedade brasileira espera de nós.

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Nos primeiros anos de sua carreira pública, Pacheco ganhou rápida notoriedade no Congresso ao ocupar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, em 2017. O então deputado era filiado ao MDB. Ele teve a sua atuação no colegiado elogiada até mesmo pela oposição ao conduzir as denúncias contra o ex-presidente Michel Temer, na época seu correligionário. Como mostrou o GLOBO, Pacheco continua atuando como advogado criminalista em Minas Gerais em casos que envolvem a defesa de suspeitos por corrupção passiva, extorsão mediante sequestro, homicídio qualificado e lavagem de dinheiro. Agora eleito, ele terá de deixar a advocacia temporariamente, porque a atividade é considerada incompatível, mesmo que em causa própria, para o chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais.

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