Polícia investiga se ataque a bar em Itaboraí foi motivado por guerra entre tráfico e milícia – G1

Entre os mortos, está o policial civil Wellington Emerick, ex-vereador da cidade. A delegacia apura se há algum envolvimento do agente em uma briga por territórios entre os criminosos.

A Polícia Civil confirmou que Wellington foi investigado por integrar uma milícia e um grupo de extermínio. Emerick trabalhava como investigador na delegacia de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

O policial respondeu a três inquéritos. Dois deles com a mesma acusação, apontando-o como chefe de uma organização criminosa e de um grupo de extermínio. Ele foi indicado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco). A prisão foi negada pela Justiça.

O terceiro inquérito é por homicídio na DHNSGI, ligado à atuação da milícia. A prisão também não foi aceita pela Justiça.

Ele chegou a ser levado para o Hospital Estadual Alberto Torres, mas não resistiu aos ferimentos.

Imagens de câmeras de segurança registraram a ação. Cinco homens chegaram atirando, pelo menos três deles com fuzis (veja abaixo; as imagens são fortes):

O ataque ocorreu por volta das 13h de domingo (12) na Rua José Leandro, no bairro Retiro São Joaquim. Outros três mortos foram identificados como José Roberto Silva, Joelson Ferreira da Conceição e Júlio César do Nascimento. O quinto não teve o nome revelado.

O crime deixou, ainda, outras duas pessoas feridas.

Segundo testemunhas, o grupo tinha participado de um jogo de futebol e parou no bar após a partida.

As imagens mostram os frequentadores do bar correndo quando os homens começam a atirar. Uma pessoa cai no meio da rua. Outro ângulo mostra os atiradores no local.

Na manhã desta segunda, policiais militares do 35º Batalhão (Itaboraí) fizeram uma operação no bairro Visconde à procura de envolvidos. Em uma área de mata, os policiais foram atacados e revidaram. Dois suspeitos morreram e um fuzil, uma pistola e um revólver foram apreendidos.

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