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Para fazer o aborto como ritual, Templo Satânico alega “exceção religiosa”


Com a Suprema Corte dos Estados Unidos na iminência de poder derrubar uma lei de 1970 que legalizou o aborto em todo o país, abortistas estão numa corrida para tentar reverter quaisquer impedimentos à morte deliberada de bebês inocentes no útero materno.

Agora, até o Templo Satânico (TST — The Satanic Temple) passou a se mobilizar para driblar eventuais proibições ao aborto. Para isso, a polêmica instituição fundada em 2013 alega que a prática estaria protegida enquanto ritual religioso.

“Em estados que proíbem o aborto, mas concedem exceções para casos de incesto e estupro, os membros devem ter uma exceção para realizar o ritual de aborto religioso do Templo Satânico”, disseram  Lucien Greaves e Malcolm Jarry, fundadores do Templo Satânico, segundo a Fox News.

O argumento estratégico

Na prática, o argumento estratégico do Templo Satânico é recorrer ao discurso de que o aborto, para o satanistas, seria um ritual religioso e não apenas uma questão judicial e moral envolvendo a morte de outro ser humano.

Dessa maneira, eles esperam que a prática seja garantida por uma lei nacional que institui a liberdade religiosa como um direito dos cidadãos americanos. A crença dos satanistas quanto a isso é que “o corpo é inviolável, sujeito apenas à vontade própria”.

“Como os procedimentos de pré-requisitos, como períodos de espera, visualização obrigatória de ultrassonografias e aconselhamento obrigatório, contrariam as convicções religiosas dos satanistas, aqueles que realizam o ritual de aborto religioso estão isentos desses requisitos e podem receber abortos no primeiro trimestre sob demanda em estados que promulgaram a Lei Religiosa Freedom Restoration Act”, diz TST.

Independentemente do viés religioso, o fato é que os satanistas contam com o apoio do atual governo americano quanto a este assunto. O presidente Joe Biden chegou a declarar recentemente que fazer aborto seria um direito de quem é “filho de Deus”, provocando indignação entre os cristãos.

“Acredito que tenho os direitos que tenho não porque o governo me deu, mas porque eu sou apenas um filho de Deus; eu existo”, disse o chefe da Casa Branca.

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