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Operação de guerra: pacientes do AM serão transferidos para outros estados do Brasil | Manaus – A Crítica

Transporte aéreo terá como destino cinco estados brasileiros. Apenas pacientes considerados de nível de saúde ‘moderada’ poderão ser transferidos

Para amenizar a crise hospitalar e a falta de abastecimento de oxigênio causada pelo aumento da pandemia de Covid-19 no Amazonas, pacientes da rede pública poderão ser transferidos para tratamento em outros estados do Brasil. A informação foi confirmada na manhã de hoje (14), pelo secretário especializado em atenção à saúde do Ministério da Saúde, coronel Franco Duarte, durante coletiva de imprensa com o governador Wilson Lima.

Inicialmente firmado em parceria com o estado de Goiás, o plano de cooperação foi aberto para outros quatro estados participantes e para o Distrito Federal, entre eles Piauí, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. Os estados participantes foram selecionados por meio de estudo das taxas de ocupação de leitos.


“Fizemos um estudo para que a tomada de decisão não sobrecarregasse o sistema de saúde dos possíveis estados participantes, obedecendo critérios objetivos para que o nosso paciente seja acolhido com segurança”, disse Franco Duarte, que comentou que os médicos de Goiás entram na regulação junto aos profissionais do Amazonas.

Por ser feito via transporte aéreo, somente poderão ser transferidos pacientes considerados com estado ‘moderado’, já que seria mais arriscado fazer o transporte de pacientes graves. “São pacientes que ainda necessitam do fornecimento de oxigênio, mas que possuem um nível de saúde considerado seguro para esse tipo de transporte”, explicou o representante do Ministério da Saúde.

“O paciente que subir na aeronave terá toda a segurança e assistência, com cobertura até de assistentes psicossociais, para que não haja falha nenhuma, para que tenhamos um sucesso e para que o paciente chegue ao destino com acolhimento de excelência”, disse.

Ainda segundo Franco Duarte, as aeronaves responsáveis pelo transporte dos pacientes do Amazonas até os estados participantes da parceria terão equipes especializadas, como a quantidade mínima de duas equipes de 20 profissionais, contendo enfermeiros e médicos. Os aviões também estarão equipados com ventiladores de transporte do tipo 300 cilindros aeronáutico, para suporte de oxigênio ao paciente durante o trajeto.

O secretário também comentou sobre como será feito o retorno do paciente amazonense, após recuperado da doença. “Possivelmente esse retorno será feito pela operadora GOL Linhas Aéreas, ou qualquer empresa que estará sendo contratada pelo Ministério da Saúde”, informou.

“Quero agradecer a esses governadores que, num gesto humanitário, estão estendendo a mão para acolher estes nossos irmãos que estão precisando de todo apoio possível”, disse Wilson Lima.

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