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Ministério da Saúde repete que não descarta nenhuma vacina contra Covid em estudo – G1

O ministério da saúde reiterou que só vai comprar vacinas aprovadas pela ANVISA

O ministério da saúde reiterou que só vai comprar vacinas aprovadas pela ANVISA

Em Brasília, o Ministério da Saúde reforçou que qualquer vacina só será incorporada ao Plano Nacional de Imunização depois de aprovada pela Anvisa.

O Ministério da Saúde repete que não descarta nenhuma vacina em estudo, mas até agora só fechou acordo para compra de duas delas: a da AstraZeneca, que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a Fiocruz, e a que será fornecida por meio da Covax, o consórcio global liderado pela OMS. As duas devem fornecer 140 milhões de doses.

Nesta quinta-feira (3), o Senado aprovou a medida provisória que garante R$ 2 bilhões para a compra e a produção da vacina de Oxford.

E não há acordo de compra assinado pelo governo federal com nenhuma das outras três farmacêuticas que estão testando vacinas no Brasil: a Pfizer, a Janssen e a Sinovac.

A Pfizer já informou que fez uma proposta de venda para o governo brasileiro que expira nos próximos dias e que já assinou acordos de venda para países da América Latina como Chile, Peru, Equador, México e Costa Rica e que “esses países terão condições de operacionalizar a vacinação, sem restrições, no final de 2020 ou começo de 2021”.

Nesta quinta, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, foi questionado algumas vezes se o Brasil pretende comprar ou não outras vacinas, mas não respondeu de forma clara:

“Este ministério, sim, está interessado numa vacina que seja registrada pela Anvisa, que essa vacina se mostre eficaz e segura e que passe por todos os processos para que ela possa ser efetivamente incorporada ao Programa Nacional de Imunização”.

A epidemiologista Carla Domingues, que coordenou o Programa Nacional de Imunização até 2019, disse que, para proteger toda a população, rapidamente, é necessário ter vários fornecedores.

“É preciso ter uma maior quantidade de vacina. Todos os países estão fazendo isso. Ninguém pode botar todos os ovos na mesma cesta. Nós temos que pensar que, para enfrentar uma pandemia, se a gente quiser ter sucesso, ter uma campanha exitosa, é preciso ter mais que um fornecedor”.

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