Na Europa, França e Alemanha anunciaram ‘lockdowns’ de mais de um mês e, no Brasil, suposta e irreal ameaça de privatização do SUS derrubaram as bolsas
Resultados das Big Techs devem sair hoje nos EUA | Foto: Reprodução/Montagem
A Europa enfrentou nessa quarta-feira, 28, a maior baixa em seus mercados financeiros em cinco meses. Com a segunda onda de coronavírus se agravando, França e Alemanha anunciaram no mesmo dia que terão lockdowns por pelo menos um mês, na tentativa de controlar o novo surto da doença.
Fundos de investimentos preveem que a economia do país de Emmanuel Macron pode encolher até 4% no quarto trimestre deste ano e a de Angela Merkel, 1%. Por isso, o Banco Central Europeu (BCE) deve se reunir ainda nesta quinta-feira, 29, para discutir um novo pacote de estímulos à economia, a ser lançado em dezembro.
Isso e a alta de ações de grandes empresas do continente ajudaram a melhorar a situação nas bolsas europeias, que tiveram leve alta hoje.
Nos Estados Unidos, depois de um dia de baixas, os mercados se reanimaram, principalmente porque hoje devem ser revelados os resultados trimestrais de pelo menos cinco das maiores Big Techs — empresas de tecnologia — do país: Apple, Alphabet (proprietária do Google), Amazon, Facebook e Twitter.
Por aqui, a B3 fechou o dia abaixo dos 100 mil pontos após uma suposta e irreal ameaça de privatização do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo governo federal. Contudo, depois do fechamento, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve os juros básicos da economia (Selic) em 2%, menor taxa da História, e informou que, apesar de prever uma inflação maior do que antes, ainda vê a economia do país em expansão para o ano que vem.
Essa informação e os balanços de Petrobras, Vale, Bradesco e IB Ambev devem acelerar os resultados da bolsa brasileira nesta quinta-feira.
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