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Marta Suplicy está fora da disputa pela prefeitura de São Paulo

Partido da ex-prefeita deve apoiar o socialista Márcio França

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Marta Suplicy nos tempos de senadora | Foto: DIVULGAÇÃO

Marta Suplicy não terá a oportunidade de disputar a prefeitura de São Paulo na eleição deste ano. A candidatura da ex-prefeita da capital paulista era cogitada até o fim da tarde de hoje. No entanto, a direção do Solidariedade, partido ao qual ela é filiada desde abril, anunciou que não será cabeça de chapa no pleito paulistano de novembro.

Leia mais: “PTB expulsa ex-prefeito que se gabou por ‘roubar menos’”

Presidente municipal do Solidariedade, Pedro Nepomuceno afirmou que a intenção inicial do partido era ter candidatura própria à prefeitura, mas Marta não teria aceitado essa proposta. “A gente estava lutando para isso [candidatura própria] desde o começo, todo mundo sabe disso. Mas a Marta não quis ser candidata”, lamentou o dirigente partidário, informa o site iG.

Posteriormente, o Solidariedade pensava em colocar sua filiada como vice na coligação a ser liderada pelo atual mandatário de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que tentará a reeleição. Essa aliança, contudo, não foi adiante — apesar de Nepomuceno fazer parte da gestão tucana como subprefeito da região de Santana. Dessa forma, ele deixa o cargo à disposição.

Então filiada ao PT, Marta Suplicy foi prefeita de São Paulo de 2001 a 2004. Perdeu a disputa quando tentou se reeleger, mas anos depois foi eleita senadora. Em meio ao mandato como parlamentar, deixou o Partido dos Trabalhadores e migrou para o MDB, legenda pela qual votou a favor do impeachment da petista Dilma Rousseff, em 2016.

Apoio a Márcio França

Sem ter candidatura própria e sem deixar Marta Suplicy como vice de Bruno Covas, o Solidariedade paulistano apoiará a campanha de Márcio França (PSB). O anúncio oficial da decisão deve ocorrer no decorrer dos próximos dias. Assim, o partido voltará a trabalhar pela vitória do socialista nas urnas. Em 2018, o Solidariedade integrou o conjunto de 15 siglas que formaram a coligação na derrotada campanha de França à reeleição do governo do Estado de São Paulo.

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