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Mais um cristão egípcio é sequestrado

A captura de cristãos é uma das táticas usadas para intimidar a propagação do evangelho

Hoje é o Dia Internacional para Tolerância, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para incentivar o respeito às diferenças de culturas, crenças e tradições diversas que existem em todo mundo. Em países classificados na Lista Mundial da Perseguição 2020, a intolerância contra os cristãos é crescente e pode partir tanto do governo, quanto de familiares e comunidades.

Uma das maneiras de manifestar a intolerância religiosa é sequestrando os cristãos. No Egito, a prática tem sido comum e as autoridades locais pouco se envolvem para resolver os casos de desaparecidos, como de Bakhit Aziz Georgi e do filho dele, Ranzi, sequestrados em 2020 e 2016, respectivamente.

Outra vítima recente de extremistas islâmicos foi Nabil Habashy Salama. O cristão de 61 anos foi sequestrado na noite de 8 de novembro. Ele era dono de uma joalheria e tinha financiado a construção da única igreja na cidade de Bir Al-Abd.

Na noite do sumiço, Salama ia até uma loja próxima, quando foi abordado por três homens armados e sem máscara. Eles pararam o cristão à força em uma rua que estava movimentada e roubaram uma caminhonete que passava pelo local. Salama foi obrigado a entrar no veículo e os sequestradores fugiram, atirando para cima.

Apesar da população estar apavorada, ninguém tomou qualquer atitude para impedir o sequestro. Essas ações são constantes para intimidar os cristãos locais. Até agora, três famílias cristãs fugiram da cidade com receio das ações dos jihadistas.

Fonte: Portas Abertas

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