RIO – As declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ironizando a tortura e agressões sofridas pela ex-presidente Dilma Rouseff (PT) durante a ditadura militar , foram repudiadas por uma série de políticos, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ).
Em postagem nesta terça-feira no Twitter, Maia disse que “tortura é debochar da dor do outro”.
“Bolsonaro não tem dimensão humana. Tortura é debochar da dor do outro. Falo isso porque sou filho de um ex-exilado e torturado pela ditadura. Minha solidariedade a ex-presidente Dilma. Tenho diferenças com a ex-presidente, mas tenho a dimensão do respeito e da dignidade humana”, postou.
Foto Anterior
Proxima Foto
Dilma nasceu em Belo Horizonte, em 1947, filha da dona de casa Dilma Jane Silva e do advogado búlgaro naturalizado brasileiro Pedro Rousseff Foto: Reprodução / Agência O Globo
Aos 22 anos, Dilma prestou depoimento na Primeira Auditoria Militar do Rio, durante a sua prisão Foto: Reprodução / b
Dilma com Sandra (ao centro), Aparecida e Angela Mascarenhas em 1960 no Clube Campestre Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Dilma na festa de 15 anos da amiga Sandra Borges em Belo Horizonte no início dos anos 1960 Foto: Arquivo Pessoal
Boletim escolar de 1966 de Dilma Foto: Divulgação
Dilma no Clube Campestre em 1960 Foto: Arquivo pessoal / Arquivo pessoal
Em Minas Gerais, Dilma no centro com as amigas Heloisa Fonseca (à esquerda) e a debutante Sandra em 1961 Foto: Arquivo pessoal / Arquivo pessoal
Em 2000, secretária estadual de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, Dilma colocou o cargo à disposição e pediu afastamento do PDT Foto: Paulo Franken / Agência O Globo
Ministra chefe da Casa Civil, Dilma discursa durante lançamento, em 2007, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do qual foi um dos idealizadores Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Vestida com as cores do partido, Dilma vota em 2010 e é eleita a primeira mulher presidente do Brasil Foto: Eduardo Quadros / Agência O Globo
Dilma recebe a faixa presidencial de Lula, seu mentor político e principal cabo eleitoral, no parlatório do Palácio do Planalto Foto: André Coelho / Agência O Globo
Lula passando a faixa da Presidência da República para Dilma em 2011 Foto: Agência O Globo
Em 2011, Dilma Roussef se emociona ao discursar no Parlatório do Palácio do Planalto ao lado de seu vice presidente, Michel Temer, acompanhado da mulher, Marcela Foto: André Coelho / Agência O Globo
Em 2011, Dilma vai a Casa Rosada para a cerimônia de posse da reeleição da presidente argentina Cristina Kirchner Foto: MARTIN ACOSTA / REUTERS
Em março de 2011, Dilma recebe o presidente americano, Barack Obama, no Planalto Foto: Michel Filho / Agência O Globo
Dilma recebe Lula, que passava por um tratamento contra o câncer em 2012, para a cerimônia de posse dos novos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Dilma recebe o Papa Francisco durante a visita ao Rio, em julho de 2013, para a Jornada Mundial da Juventude. Foto: VANDERLEI ALMEIDA / AFP
Na abertura da Assembleia geral da ONU, a presidente faz um discurso duro contra a espionagem digital americana e propõe a criação de uma legislação mundial para a internet. Foto: Andrew Burton / AP
Dilma se encontra, em Havana, com o presidente de Cuba, Fidel Castro Foto: ALEX CASTRO / AFP
Em 2010, quando era candidata ao primeiro mandato, Dilma se reuniu com artistas que a apoiavam Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Dilma, em 2010, com Beth Carvalho e Oscar Niemeyer: apoio de personalidades Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Em setembro de 2014, Dilma participa da cerimônia de posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski Foto: Jorge William / Agência O Globo
Cerimônia de Instalação da Comissão Nacional da Verdade, em 2012. Dilma se emociona durante discurso na posse dos membros no Palácio do Planalto Foto: Ailton de Freitas / Agncia O Globo
Dilma Rousseff passou mal após debate no SBT, em que confrotou Aécio Neves no segundo turno. Ela alegou ter tido uma queda de pressão Foto: Reprodução
A presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, fez comício para ao lado do ex-presidente Lula no centro de Goiana, em Pernambuco, na reta final da campanha, poucos dias antes do segundo turno Foto: Hans von Manteuffel / Agência O Globo
A candidata foi sabatinada por colunistas do GLOBO durante a corrida presidencial ainda no primeiro turno Foto: ANDRE COELHO/Agencia O Globo / Agência O Globo
Presidente Dilma tasca um beijo na cantora Fafá de Belém, que esteve com uma comissão de artistas no Planalto para pressionar pela aprovação da mudança nas regras de arrecadação e distribuição de direitos autorais. Estiveram presentes no encontro Roberto Carlos, Rogério Flausino, Carlinhos Brown, Erasmo Carlos, Caetano Veloso e a ministra Marta Suplicy Foto: André Coelho / Agência O Globo
A presidente Dilma Rousseff, ao lado de sua filha Paula, de seu genro Rafael Covolo, e do neto Gabriel, durante o desfile de 7 de Setembro de 2014, em Brasília Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Dilma participou, em Porto Alegre, do batizado do neto Gabriel, ao lado da filha Paula e do genro Rafael, quando concorria às eleições do primeiro mandato
De mão dada com o neto, a presidente Dilma dá o pontapé inicial da inauguração do novo estádio Mané Garrincha, ao lado do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, pouco antes da Copa do Mundo Foto: Roberto Stuckert Filho / AFP
Emoções à flor da pele: a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, sofrem com uma jogada perigosa durante a final da Copa, no Maracanã, entre Argentina e Alemanha Foto: EDDIE KEOGH / REUTERS
Dilma foi vaiada ao entregar a taça da Copa do Mundo à seleção alemã. Segundo assessores, ela não se abalou Foto: Ivo Gonzalez / Ivo Gonzalez
O rei da Espanha, Juan Carlos I, condecorou, em 2012, Dilma com grande colar de Isabel, a Católica. O evento aconteceu em Madri Foto: Roberto Stuckert Filho / Agência O Globo
Dilma desfila com a faixa presidencial e é ovacionada por militantes durante a posse de seu segundo mandato Foto: Jorge William (01/01/2015) / Agência O Globo
Dilma passeia de bicicleta pelo Palácio Alvorada. Cena que se tornou comum na rotina da presidente e foi associada às pedaladas fiscais Foto: Givaldo Barbosa (05/06/2015) / Agência O Globo
Em maio de 2016, a presidente afastada Dilma Rousseff, cumprimenta pessoas que assistiram seu discurso na porta do Palácio do Planalto Foto: Daniel Marenco / Agencia O Globo / Agência O Globo
Dilma acena para a multidão após seu discurso Foto: Daniel Marenco / Agencia O Globo / Agência O Globo
A presidente afastada Dilma Rousseff faz sua defesa na sessão de julgamento final do impeachment, no Senado Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo
Além de Maia, outros atores políticos, de diferentes lados do espectro ideológico , também se manifestaram, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em postagem em seu Twitter pessoal, FH afirmou que “brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável”.
LEIA : ‘E você acredita em Comissão da Verdade?’, questiona Bolsonaro sobre crimes da ditadura
O ex-presidente Lula também repudiou os ataques. Em postagem nas redes sociais, o petista disse “o Brasil perde um pouco de sua humanidade a cada vez que Jair Bolsonaro abre a boca”.
O vice-presidente nacional do PDT e ex-ministro Ciro Gomes também rechaçou as agressões sofridas por Dilma.
O deputado Baleia Rossi (MDB-SP), candidato à presidência da Câmara, também criticou Bolsonaro .
Dilma durante interrogatório em 1970
Foto: Adir Meira / Agência O Globo
Em nota à imprensa, Dilma respondeu que o presidente “não se sensibiliza diante da dor de outros seres humanos” e “revela a índole própria de um torturador”. Na década de 1970, Dilma ficou presa por três anos em razão de sua atuação contra a ditadura .
Na segunda-feira, em conversas com apoiadores na porta do Palácio do Alvorada, antes de embarcar para o Guarujá (SP), Bolsonaro ironizou a tortura sofrida pela ex-presidente da República Dilmar Rousseff, durante o período em que ela foi presa na década de 70, durante a Ditadura Militar.
Ele chegou a cobrar que lhe apresentassem um raio-x da petista para provar a fratura na mandíbula.
– Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio-X – afirmou.
Foto Anterior
Proxima Foto
Dilma nasceu em Belo Horizonte, em 1947, filha da dona de casa Dilma Jane Silva e do advogado búlgaro naturalizado brasileiro Pedro Rousseff Foto: Reprodução / Agência O Globo
Aos 22 anos, Dilma prestou depoimento na Primeira Auditoria Militar do Rio, durante a sua prisão Foto: Reprodução / b
Dilma com Sandra (ao centro), Aparecida e Angela Mascarenhas em 1960 no Clube Campestre Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Dilma na festa de 15 anos da amiga Sandra Borges em Belo Horizonte no início dos anos 1960 Foto: Arquivo Pessoal
Boletim escolar de 1966 de Dilma Foto: Divulgação
Dilma no Clube Campestre em 1960 Foto: Arquivo pessoal / Arquivo pessoal
Em Minas Gerais, Dilma no centro com as amigas Heloisa Fonseca (à esquerda) e a debutante Sandra em 1961 Foto: Arquivo pessoal / Arquivo pessoal
Em 2000, secretária estadual de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, Dilma colocou o cargo à disposição e pediu afastamento do PDT Foto: Paulo Franken / Agência O Globo
Ministra chefe da Casa Civil, Dilma discursa durante lançamento, em 2007, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do qual foi um dos idealizadores Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Vestida com as cores do partido, Dilma vota em 2010 e é eleita a primeira mulher presidente do Brasil Foto: Eduardo Quadros / Agência O Globo
Dilma recebe a faixa presidencial de Lula, seu mentor político e principal cabo eleitoral, no parlatório do Palácio do Planalto Foto: André Coelho / Agência O Globo
Lula passando a faixa da Presidência da República para Dilma em 2011 Foto: Agência O Globo
Em 2011, Dilma Roussef se emociona ao discursar no Parlatório do Palácio do Planalto ao lado de seu vice presidente, Michel Temer, acompanhado da mulher, Marcela Foto: André Coelho / Agência O Globo
Em 2011, Dilma vai a Casa Rosada para a cerimônia de posse da reeleição da presidente argentina Cristina Kirchner Foto: MARTIN ACOSTA / REUTERS
Em março de 2011, Dilma recebe o presidente americano, Barack Obama, no Planalto Foto: Michel Filho / Agência O Globo
Dilma recebe Lula, que passava por um tratamento contra o câncer em 2012, para a cerimônia de posse dos novos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Dilma recebe o Papa Francisco durante a visita ao Rio, em julho de 2013, para a Jornada Mundial da Juventude. Foto: VANDERLEI ALMEIDA / AFP
Na abertura da Assembleia geral da ONU, a presidente faz um discurso duro contra a espionagem digital americana e propõe a criação de uma legislação mundial para a internet. Foto: Andrew Burton / AP
Dilma se encontra, em Havana, com o presidente de Cuba, Fidel Castro Foto: ALEX CASTRO / AFP
Em 2010, quando era candidata ao primeiro mandato, Dilma se reuniu com artistas que a apoiavam Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Dilma, em 2010, com Beth Carvalho e Oscar Niemeyer: apoio de personalidades Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Em setembro de 2014, Dilma participa da cerimônia de posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski Foto: Jorge William / Agência O Globo
Cerimônia de Instalação da Comissão Nacional da Verdade, em 2012. Dilma se emociona durante discurso na posse dos membros no Palácio do Planalto Foto: Ailton de Freitas / Agncia O Globo
Dilma Rousseff passou mal após debate no SBT, em que confrotou Aécio Neves no segundo turno. Ela alegou ter tido uma queda de pressão Foto: Reprodução
A presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, fez comício para ao lado do ex-presidente Lula no centro de Goiana, em Pernambuco, na reta final da campanha, poucos dias antes do segundo turno Foto: Hans von Manteuffel / Agência O Globo
A candidata foi sabatinada por colunistas do GLOBO durante a corrida presidencial ainda no primeiro turno Foto: ANDRE COELHO/Agencia O Globo / Agência O Globo
Presidente Dilma tasca um beijo na cantora Fafá de Belém, que esteve com uma comissão de artistas no Planalto para pressionar pela aprovação da mudança nas regras de arrecadação e distribuição de direitos autorais. Estiveram presentes no encontro Roberto Carlos, Rogério Flausino, Carlinhos Brown, Erasmo Carlos, Caetano Veloso e a ministra Marta Suplicy Foto: André Coelho / Agência O Globo
A presidente Dilma Rousseff, ao lado de sua filha Paula, de seu genro Rafael Covolo, e do neto Gabriel, durante o desfile de 7 de Setembro de 2014, em Brasília Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Dilma participou, em Porto Alegre, do batizado do neto Gabriel, ao lado da filha Paula e do genro Rafael, quando concorria às eleições do primeiro mandato
De mão dada com o neto, a presidente Dilma dá o pontapé inicial da inauguração do novo estádio Mané Garrincha, ao lado do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, pouco antes da Copa do Mundo Foto: Roberto Stuckert Filho / AFP
Emoções à flor da pele: a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, sofrem com uma jogada perigosa durante a final da Copa, no Maracanã, entre Argentina e Alemanha Foto: EDDIE KEOGH / REUTERS
Dilma foi vaiada ao entregar a taça da Copa do Mundo à seleção alemã. Segundo assessores, ela não se abalou Foto: Ivo Gonzalez / Ivo Gonzalez
O rei da Espanha, Juan Carlos I, condecorou, em 2012, Dilma com grande colar de Isabel, a Católica. O evento aconteceu em Madri Foto: Roberto Stuckert Filho / Agência O Globo
Dilma desfila com a faixa presidencial e é ovacionada por militantes durante a posse de seu segundo mandato Foto: Jorge William (01/01/2015) / Agência O Globo
Dilma passeia de bicicleta pelo Palácio Alvorada. Cena que se tornou comum na rotina da presidente e foi associada às pedaladas fiscais Foto: Givaldo Barbosa (05/06/2015) / Agência O Globo
Em maio de 2016, a presidente afastada Dilma Rousseff, cumprimenta pessoas que assistiram seu discurso na porta do Palácio do Planalto Foto: Daniel Marenco / Agencia O Globo / Agência O Globo
Dilma acena para a multidão após seu discurso Foto: Daniel Marenco / Agencia O Globo / Agência O Globo
A presidente afastada Dilma Rousseff faz sua defesa na sessão de julgamento final do impeachment, no Senado Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo
Dilma integrou organizações de esquerda que combateram a ditadura militar. Ela foi presa e torturada e chegou a receber indenizações dos governos de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, onde as torturas ocorreram.
Esta não é a primeira vez que o presidente faz declarações relacionadas às torturas sofridas por Dilma.
Durante a votação do processo de impeachment da ex-presidente, em abril de 2016, o então deputado usou seu discurso para exaltar o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o DOI-Codi, órgão de repressão política da ditadura militar, entre 1970 e 1974. Na ocasião, chamou-o de “o pavor de Dilma Rousseff”.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, também criticou as declarações do presidente.
Depois de 40 anos: Fernando Santa Cruz foi preso preso por órgãos de repressão, em Copacabana Foto: CEPE / Divulgação
“Pense em um homem que no meio de uma onda de feminicídios debocha de um mulher presa e torturada. Esse sujeito existe e, pior, preside o Brasil”, disse Santa Cruz nesta terça.
Em agosto de 2019, o advogado foi alvo de um episódio similar, envolvendo o assassinato de seu pai, durante a ditadura militar, quando tinha apenas dois anos de idade.
Ao comentar as investigações sobre seu agressor Adélio Bispo de Oliveira, presidente disse que o pai de Santa Cruz, desaparecido durante a ditadura militar, fazia parte do grupo “mais sanguinário” do movimento Ação Popular.
Não há uma versão oficial que explique o desaparecimento e a morte do pai do presidente da OAB. Na contramão do que diz Bolsonaro, um ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) disse em 2012 que incinerou dez corpos de militantes executados pelos militares em 1973. Cláudio Antônio Guerra, em depoimento ao livro “Memórias de uma guerra suja” , mencionou o nome de Fernando Santa Cruz na lista dos corpos que queimou em uma usina em Campos (RJ).
Existe uma outra possibilidade, também documentada pelo relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) , de que Santa Cruz tenha sido enterrado por militares em São Paulo.
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil