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A paralisação dos caminhoneiros autônomos a partir desta segunda-feira (1º) será mantida, confirmou o presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), ao jornal o Estado de S. Paulo.
Segundo Dias, a duração do movimento é “indeterminada” e que 22 Estados participam do conselho. Ele alega que a redução ou zeragem do PIS/Cofins sobre o diesel, cogitada pelo governo, não seria suficiente para impedir com a greve, porque o principal problema é a política de paridade ao preço internacional adotada pela Petrobras.
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“Quem teria a culpa de desabastecimento do País se o movimento se prolongar por 3, 4, 5 dias, como foi na época do presidente Michel Temer, quando durou 11 dias, não são os caminhoneiros, é quem é responsável pela pasta. Se o presidente chamar para conversar no primeiro dia e resolver, todo mundo volta a trabalhar no dia seguinte. Até agora não teve diálogo com Conselho Nacional ou com a categoria.
Plínio Dias estima que até 80% dos caminhoneiros poderão aderir à mobilização, que também recebe o apoio da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
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“Se os caminhoneiros tivessem sido atendidos antes de segunda-feira, não haveria paralisação. (…) É prazo indeterminado até o governo chamar, o senhor presidente Bolsonaro, chamar o conselho e também juntamente com a categoria, para a gente fazer uma reunião aberta, para decidir o que vai acontecer com a nossa pauta. Da maneira que está, ninguém vai trabalhar, não”, disse.
“Não podemos deixar passar este ano, o ano que vem é de eleição, senão os caminhoneiros vão continuar no submundo.” O presidente do CNTRC também disse que a categoria não irá bloquear as estradas, deixando faixas livres. “Vamos fazer a manifestação dentro da lei. Temos o direito de conscientizar a categoria. Somos um País democrático e está na Constituição o direito de fazer manifestação livre”, completou.
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