Escritor afirmou que mexer na floresta é desperdiçar bilhões que investidores podem oferecer caso país opte por mantê-la intacta
Durante o primeiro dia do 7º Fórum Liberdade & Democracia, o escritor e cientista social Jorge Caldeira se juntou à lista dos que fazem o discurso da “Amazônia em chamas” sem nunca ter pesquisado a fundo o assunto.
Para Caldeira, o Brasil não se enquadrou na globalização e tem na transformação energética a única chance de mudar essa situação.
“O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo”, garantiu o escritor de Mauá: Empresário do Império. “Temos agora o que a Alemanha quer ter em 40 anos”, acrescentou ainda no começo do painel de que participou.
Já no final, o jornalista afirmou que o Estado brasileiro sempre será ruim e que isso nada tinha a ver com liberalismo ou socialismo. Apenas que o Estado aqui é arcaico. Caldeira, porém, não explicou como chegou a tal conclusão.
“O Brasil tem uma chance multissecular com essa transformação da energia, é o território onde isso acontecerá no planeta, a não ser que a gente queira, em vez de receber bilhões de dólares para preservar a floresta para fazer isso, não receber para queimar e não fazer nada”, defendeu, ou melhor, atacou o historiador.
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