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Jerominho e Natalino Guimarães são alvo de busca em operação da PF contra interferência de milícia na eleição do Rio

Da Liga da Justiça a Ecko

Os irmãos são apontados como fundadores da Liga da Justiça, que deu origem à maior milícia em atividade no RJ, e ficaram presos por 11 anos — ambos foram soltos em 2018.

O grupo, segundo o Ministério Público (MP), usava o símbolo do super-herói Batman para marcar as casas e estabelecimentos comerciais que pagavam pelos “serviços” dos milicianos.

De acordo com a denúncia do MP, quem se recusava a pagar sofria violência ou era assassinado.

PF faz operação contra crimes eleitorais — Foto: Reprodução/TV Globo
PF faz operação contra crimes eleitorais — Foto: Reprodução/TV Globo

A Liga da Justiça chegou ao seu auge em 2007, com assassinatos e controle econômico da região.

Na época, os chefes da milícia eram Ricardo Teixeira Cruz, o BatmanToni Ângelo Souza Aguiar, o Toni Angelo; e Marcos José de Lima, o Gão, todos ex-policiais — assim como os irmãos Guimarães.

Com o trio preso após operações em 2007 e 2008, a configuração da milícia mudou. Carlinhos Três Pontes passou a liderar o grupo. Diferente dos antecessores, ele era ex-traficante do Morro Três Pontes, em Santa Cruz, e tornou-se o chefe do grupo até ser morto.

Nessa época, o irmão de Carlinhos, Wellington da Silva Braga, o Ecko, assumiu a liderança da Liga da Justiça. Atualmente, o nome do grupo faz referência ao líder: Bonde do Ecko.

Jerominho e Natalino Guimarães são apontados como fundadores da Liga da Justiça, milícia que atua na Zona Oeste — Foto: Reprodução/TV Globo
Jerominho e Natalino Guimarães são apontados como fundadores da Liga da Justiça, milícia que atua na Zona Oeste — Foto: Reprodução/TV Globo
O ex-deputado Natalino Guimarães — Foto: Reprodução/TV Globo
O ex-deputado Natalino Guimarães — Foto: Reprodução/TV Globo

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