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Investindo Recursos Materiais na Eternidade

Texto: Lucas 16.1-13

Introdução
– Grandes empresários pensam em uma forma de investir recursos para gerar mais recursos. No entanto, quando estes empresários partirem para a eternidade, tudo o que foi conquistado ficará aqui nesta terra.
– Entretanto, há uma maneira de investir recursos materiais na eternidade! Ou seja, há uma forma de fazer com que os seus recursos materiais te ‘acompanhem’ na eternidade.
– A Parábola do administrador infiel (desonesto, astuto) nos traz alguns ensinamentos muito relevantes.

I.) Devemos ser bons mordomos, bons administradores dos recursos que Deus nos tem confiado – v. 1
– O administrador do homem rico da parábola foi acusado de desperdiçar os bens que lhe haviam sido confiados.
– Nós somos mordomos, administradores dos recursos que Deus nos confiou: dinheiro, bens, talentos, dons, ministérios, funções, cargos, tempo, etc.
– Não podemos ser negligentes na administração desses recursos.
– “Os bens do Mestre não devem ser desperdiçados” (Herbert Lockyer).

II.) Devemos ter em mente que um dia teremos que prestar contas a Deus em relação aos recursos que Ele tem nos confiado – v. 2
– O homem rico da parábola chamou o administrador a prestar contas.
– Todos nós compareceremos perante o tribunal de Cristo – Rm 14.10; 2 Co 5.10

III.) Devemos nos concentrar nos interesses de Deus e de Seu Reino e não nos nossos próprios interesses – v. 3-7
– “O mordomo era alguém que cuidava de si mesmo” (H. L.). Ele não se preocupava nem se importava com os interesses de seu patrão, mas em si mesmo, no seu bem estar pessoal.
– As negociações com os devedores revelaram o verdadeiro caráter do mordomo; ele era egoísta, não tinha integridade e nem fidelidade.
– Sempre haverá cúmplices para os infiéis e desonestos – v. 5-7
– Nosso procedimento como mordomos de Cristo deve ser diametralmente oposto ao do administrador da parábola.

IV.) Devemos aprender a sermos espiritualmente prudentes – v. 8
– O próprio patrão do administrador elogiou a astúcia deste.
– “Cristo não elogiou a trapaça, mas sim a astúcia daquele mordomo” (H.L.).
– NTLH destaca a esperteza do mordomo (v. 8).
– “Jesus usou essa parábola em referência à astúcia do mundo para ensinar uma lição de prudência espiritual […] lição sobre prudência e o prevenir-se de antemão, atitudes essas muitas vezes presentes nos homens bem-sucedidos do mundo” (H. L.).
Jesus destaca a capacidade de prever e agir.
– Prudência, previsão e ação estão presentes nos homens bem sucedidos do mundo, mas muitas vezes ausentes nos discípulos de Cristo.
– Usemos dessas habilidades na esfera espiritual!

V.) Devemos aplicar nossos recursos financeiros, nossa influência, nossa posição e nossas oportunidades para influenciar e ganhar amigos para o Reino de Deus – v. 9
– O administrar desonesto usou sua posição para ganhar amigos que o beneficiassem quando ele fosse despedido.
– Nós devemos usar recursos, influência, posição e oportunidades para fazer amigos ganhando e influenciando almas para Cristo, de forma que, quando não mais tivermos tais recursos, ou seja, quando não mais estivermos nesse mundo, sejamos recebidos por esses amigos (que fizemos com a aplicação dos recursos terrenos que Deus nos concedeu) no céu, na eternidade.
– Já que não podemos levar dinheiro para a eternidade, já que ‘caixão não tem gaveta’, “Muitos homens ricos não deixariam tanto para trás, se apenas tivessem feito mais amigos através de seu dinheiro” (H.L.)
– “Os mordomos de Deus […] terão amigos pela eternidade porque usaram prudentemente os seus recursos desse mundo no espírito do amor cristão” (H.L).
– “Na eternidade, os que forem beneficiados pelo seu ministério, ou seu dinheiro, ou ambos, serão a sua alegria e coroa de regozijo” (H.L.)
– “Dons e graças, usados na obra de Deus, trazem uma satisfação no presente e servem para construir um memorial na eternidade” (H.L.).

VI.) Devemos ser fiéis, pois esse é o critério para a recompensa na eternidade – v. 10-12
– O procedimento usado quando se administra pequenas coisas será também usado quando se administrar grandes coisas, seja fidelidade, seja infidelidade – v. 10
– Devemos ser fiéis na administração dos recursos materiais (riquezas de origem injusta, riquezas deste mundo ímpio) para que os recursos espirituais (verdadeira riqueza) nos sejam confiados (v. 11).
– Devemos ser fiéis na administração do que é dos outros para um dia administrarmos o que é nosso (v. 12); “o texto dá a impressão de um filho aprendendo através de pequenas responsabilidades a cuidar de uma fortuna maior que eventualmente lhe caberia” (Anthony Lee Ash).
– Lembrar da mensagem à Igreja de Esmirna: “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

VII.) Devemos escolher a quem vamos servir, se a Deus ou se ao dinheiro – v. 13
– Trabalhar é lícito, ganhar dinheiro de forma honesta também é lícito. No entanto, precisamos tomar cuidado para que o dinheiro não se torne um deus em nossas vidas.
– “A natureza de mamom (riqueza), muito frequentemente, é que ela tende a tornar-se senhora do homem. Deus enfrenta assim um competidor, e esta competição pode destruir o verdadeiro discipulado” (Anthony Lee Ash).

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