sábado, maio 4Notícias Importantes
Shadow

Intimidade conjugal. A chama que mantém aceso o relacionamento feliz

Todos somos seres essencialmente diferentes, onde nossa percepção do mundo é muito própria, definida através de nossas ferramentas de relacionamento com o que está fora de nós, basicamente, o ambiente.

O ambiente, onde está contida a nossa criação, nossas crenças, as pessoas, a cultura local, os aspectos religiosos, a filosofia de vida, a disponibilidade (ou não) do que julgamos importante, todos os elementos que nos cercam, e de uma forma ou de outra, contribuem para a definição de nossos objetivos e necessidades.

Estes objetivos e necessidades, aparecem em nossa construção numa série de formatos, desde os materiais, até os de personalidade.

Podemos desejar os elementos materiais, como um brinquedo, quando somos crianças, ou um carro, quando somos adultos, mas invariavelmente, estes desejos são construídos a partir de necessidades íntimas de personalidade.

É por isto que surgem sensações como ansiedades, medos, adoração e repelência, dentre tantos outros componentes psicológicos que determinam nosso conjunto humano, que constroem o que realmente somos.

Neste ponto, o que entendemos sobre o que somos, se mistura de uma maneira muito complexa, difícil de desvendar e compreender, pois não dominamos a compreensão total sobre os aspectos da vida.

Muito a nosso respeito, pode ser percebido pelo mundo através da forma como nos comportamos, o valor que damos às coisas, às pessoas, aos sentimentos.

Incluindo nossa postura ética e moral, todos são componentes que deixam perceber uma parte relevante do que está contido em nossa parte mais profunda, e na maioria das vezes, pelo menos a parte mais superficial, está naturalmente exposta, independente de nossa vontade de mostrar ou não, pois quando percebemos, pronto, já nos avançamos sobre o buffet, demonstrando nosso egoísmo, demonstrando nosso tipo de preferência romântica….

Somos livros abertos perambulando por aí, e muitas vezes, damos mais informações que o mundo precisa, enquanto omitimos (naturalmente), muito do que, em determinadas situações, deveria ser exposto.

Um destes momentos de omissão, é exatamente, o casamento, mas vamos avançar sobre o tema depois.

No fundo de nossa mente, guardamos nossos registros psicológicos, resultantes do conjunto de nossa composição enquanto seres racionais.

Vamos depositando nossas experiências, preferências, limitações e uma série de outros componentes de nosso perfil, em armários internos, profundos, que guardam a essência de quem somos.

O exemplo do armário é bem pertinente, pois imagine a situação real, de que no sótão, ou no porão, você tenha um imenso armário, cheio de compartimentos, e lá, você coloque diversos objetos, de todas as procedências e utilizações, tudo meio misturado, apenas jogando lá dentro.

Depois de um tempo, provavelmente você se lembrará de ter jogado no armário os objetos que lhe são mais importantes, ou marcantes, ou sensíveis, ou vitais.

A maioria dos objetos jogados neste armário, você não lembra, a menos que esbarre neles inadvertidamente, enquanto manuseia o conteúdo do armário por outro objetivo.

Na sua mente o processo é o mesmo.

Seu armário interno está cheio de “guardados” que você não lembra, a menos que, por algum motivo, venham à tona, como um determinado medo, uma tristeza, uma alegria, um desejo ou uma repelência, por exemplo.

O que é interessante (e importante) nesta análise, é que este armário determina quem você é, como é sua personalidade, como você age e reage nas distintas situações da vida.

O conjunto deste armário é que define suas preferências, dá origem ao seu comportamento e constrói a pessoa em que você se transformou.

Este armário, guarda a sua intimidade.

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