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Fux define processos que STF deve julgar até o fim do ano; saiba quais são os principais – G1

O ministro Luiz Fux, novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), definiu nesta sexta-feira (11) a pauta de julgamentos do STF até o fim deste ano.

Fux tomou posse como presidente do STF nesta quinta (10) – relembre a cerimônia no vídeo mais abaixo. Entre outras atribuições, cabe ao presidente do tribunal definir a pauta de julgamentos.

No discurso de posse, o ministro apontou como eixos da nova gestão proteção dos direitos humanos e do meio ambiente; garantia da segurança jurídica; combate à corrupção, ao crime organizado e à lavagem de dinheiro; incentivo ao acesso à justiça digital; e fortalecimento do Supremo Tribunal Federal.

A pauta de julgamentos prevista até o fim do ano pode passar por ajustes. Isso porque poderá incluir processos relacionados à pandemia do novo coronavírus ou relativos a questões emergenciais.

Ministro Luiz Fux toma posse como presidente do Supremo Tribunal Federal

Ministro Luiz Fux toma posse como presidente do Supremo Tribunal Federal

Os processos

Saiba os principais processos incluídos na pauta de julgamentos do STF por Luiz Fux:

  • 23 de setembro: ações que tratam do monopólio da União para explorar loterias;
  • 30 de setembro: ação que questiona lei do Estado do Rio de Janeiro que obrigam a adoção de medidas de segurança que evitem, impeçam ou dificultem a troca de recém-nascidos em hospitais e maternidades;
  • 1º de outubro: ação que questiona a reforma do Ensino Médio, de 2016; ações que questionam decretos do presidente da República que alteram a composição e a forma de escolha dos membros do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama);
  • 7 de outubro: ações que questionam trechos da Lei do Direito de Resposta. Ação que questiona emenda constitucional que alterou o chamado orçamento impositivo para a saúde;
  • 14 de outubro: recursos que discutem a possibilidade de mudança da data de concurso prevista por edital por motivos religiosos;
  • 15 de outubro: ação que discute a legitimidade para a cobrança do ICMS sobre a importação de gás natural da Bolívia;
  • 21 de outubro: competência da Justiça para a apuração de crimes praticados por integrantes das Forças Armadas em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO);
  • 22 de outubro: constitucionalidade da revista íntima em presídios e penitenciárias;
  • 4 de novembro: discussão sobre a responsabilidade civil do Estado pelos danos morais causados aos detentos submetidos a condições insalubres, degradantes ou de superlotação;
  • 5 de novembro: recurso que discute se deve ser exigido o aviso prévio à autoridade como requisito para realizar atos públicos e manifestações;
  • 11 de novembro: ações que contestam lei sobre “ideologia de gênero” nas escolas;
  • 12 de novembro: recurso em ação que questiona a competência para o julgamento de ações contra o Conselho Nacional do Ministério Público;
  • 19 de novembro: ações que discutem pontos da nova lei trabalhista, de 2017 – entre os quais, o contrato de trabalho intermitente;
  • 2 de dezembro: recurso que discute se é possível reconhecer união estável e de relação homoafetiva simultâneas para fins de rateio de pensão por morte;
  • 3 de dezembro: distribuição de royalties do petróleo entre estados e municípios;
  • 9 de dezembro: ação que discute obrigatoriedade de realização de audiências de custódia para prisões cautelares.

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