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Funerárias de Petrópolis não conseguem atender demanda e liberação de corpos do IML – G1

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Funerária de Petrópolis lotada na tarde deste sábado (19) — Foto: Sthephanie Rodrigues / g1

Funerária de Petrópolis lotada na tarde deste sábado (19) — Foto: Sthephanie Rodrigues / g1

As funerárias de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, não estão conseguindo absorver o volume de corpos liberados pelo Instituto Médico Legal (IML). No fim desta sexta-feira (18), 15 corpos ficaram retidos porque o trabalho das funerárias não estava atendendo à demanda, segundo o secretário de Polícia Civil, delegado Allan Turnowski.

“A gente está com mais de 90 entes identificados. Estamos buscando as famílias para que elas venham aqui fazer a certidão de óbito e eles sejam enterrados. Ontem, infelizmente, as funerárias não conseguiram dar vazão a todos os corpos liberados. Foram 15 corpos que não conseguiram ser enterrados”, afirmou o secretário.

Funerárias de Petrópolis não estão dando vazão para enterrar vítimas liberadas pelo IML

Funerárias de Petrópolis não estão dando vazão para enterrar vítimas liberadas pelo IML

O Gabinete de Gestão de Incidentes da Polícia Civil vai começar a convocar nesta segunda-feira (21) familiares de vítimas desaparecidas. A ideia é cruzar o DNA dessas pessoas com o material genético de corpos não identificados.

“A partir de segunda-feira, com as digitais colhidas dos corpos não identificados, vamos chamar as família que tiveram seus entes desaparecidos e começar a colher o material genético para comparar com os corpos encontrados. É um trabalho muito grande, que envolve mais de 200 desaparecidos. É uma tragédia em Petrópolis, mas a gente está trabalhando para minimizar isso”, afirmou Allan.

Francisca Maranguape Silva, 50 anos, estava na manhã deste sábado (19) no IML. Os três filhos dela morreram, mas nenhum foi identificado oficialmente. Ela diz que viu o corpo do caçula, Daniel, sendo levado para um ponto de apoio da tragédia.

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Francisca mostra a foto do caçula, Daniel, morto na tragédia — Foto: Matheus Rodrigues/g1Rio

Francisca mostra a foto do caçula, Daniel, morto na tragédia — Foto: Matheus Rodrigues/g1Rio

Também sobrevivente do temporal, Fábio Machado da Silva perdeu a casa e os três filhos.

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Fábio Machado da Silva perdeu a casa e os três filhos — Foto: Matheus Rodrigues/g1 Rio

Fábio Machado da Silva perdeu a casa e os três filhos — Foto: Matheus Rodrigues/g1 Rio

A Polícia Civil conta com “um grande mutirão” para trabalhar em Petrópolis, na Região Serrana. São mais de 200 agentes que trabalham em turnos de 24 horas.

“Aqui não para, são turnos de 24 horas. São mais de 200 pessoas trabalhando forte aqui para dar uma resposta e minimizar o sofrimento das famílias”, disse o secretário.

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Carro funerário trazendo um caixão para o IML de Petrópolis — Foto: Matheus Rodrigues/ g1 Rio

Carro funerário trazendo um caixão para o IML de Petrópolis — Foto: Matheus Rodrigues/ g1 Rio

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Francisca Maranguape Silva, 50 anos, mostrando a filha Mila — Foto: Matheus Rodrigues/g1 Rio

Francisca Maranguape Silva, 50 anos, mostrando a filha Mila — Foto: Matheus Rodrigues/g1 Rio

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