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Evangélicos vencem obstáculos e já são maioria em Honduras


Embora a Igreja Católica seja reconhecida como oficial em Honduras, o país vive uma intensa mudança social e os evangélicos já são maioria da população, revelou pesquisa recente.

O instituto de pesquisa Paradigma realizou um estudo em Honduras, que tem em seu arcabouço jurídico a previsão de liberdade religiosa. No relatório, os dados mostram que 43,2% da população se identifica como evangélica.

Antes hegemônica, a Igreja Católica tem como seguidores 38,2% dos hondurenhos, enquanto 13% da população diz não ter nenhuma afiliação religiosa.

De acordo com informações do portal Evangelical Focus, as únicas exigências do governo de Honduras para a prática da religião são leis civis que, em geral, formam um conjunto de regras de preservação da ordem pública.

Esse cenário de liberdade religiosa permitiu aos evangélicos crescerem rapidamente ao longo dos últimos anos. Atualmente, o país situado na América Central possui 10 milhões de habitantes.

Parte do crescimento dos evangélicos no país se dá ao trabalho de missionários, que desbravam selvas e regiões afastadas dos grandes centros urbanos e driblam até a escassez de exemplares da Bíblia Sagrada, distribuindo panfletos com o texto das Escrituras.

“Esses folhetos das Escrituras na linguagem do povo são a única palavra escrita de Deus que essas pessoas já viram”, disse Helen Williams em 2020, comentando uma ação evangelística na selva Mosquitia.

Integrante da organização internacional World Missionary Press (WMP), responsável pelo trabalho missionário na região, Williams acrescentou que há muito a ser feito no país: “Quando os folhetos entram em campo, o Espírito os usa e porque eles são à Escrituras isso é emocionante para nós vermos. Nós trabalhamos duro para divulgar as coisas, mas sabemos que quando eles saem daqui, o trabalho está apenas começando”.

À época, a Portas Abertas destacou outros desafios para o trabalho missionário: “Honduras e Colômbia registram altos níveis de violência devido à presença de gangues e do crime organizado. Os líderes da igreja e os cristãos em geral estão em constante perigo devido à falta de segurança […] Além disso, esse tipo de perseguição contra os cristãos dificilmente é registrado como tal devido a autoridades corruptas que apoiam grupos criminosos”, contextualizou.





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