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EUA se dividem em atos a favor e contra a contagem de votos – G1

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Montagem com imagens de Nova York, onde manifestantes pediram a contagem de votos, e Detroit, onde pessoas que apoiam Donald Trump tentaram interromper a contagem — Foto: Jeenah Moon e Rebecca Cook/Reuters

Montagem com imagens de Nova York, onde manifestantes pediram a contagem de votos, e Detroit, onde pessoas que apoiam Donald Trump tentaram interromper a contagem — Foto: Jeenah Moon e Rebecca Cook/Reuters

Em diferentes cidades dos Estados Unidos, manifestantes favoráveis a Donald Trump fizeram protestos na quarta-feira (4) para tentar parar a contagem finais dos votos, e marchas na rua tinham como lema justamente a observação do processo inteiro.

Joe Biden lidera a disputa com 264 delegados, contra 214 de Trump (dados da Associated Press até 7h30 de quinta-feira). Para chegar a 270 e vencer a eleição, faltam, portanto, 6 delegados para o democrata.

A campanha de Trump afirmou que vai à Justiça para suspender a contagem de votos na Pensilvânia, na Geórgia e no Michigan. O republicano também vai pedir a recontagem de votos em Wisconsin.

Manifestantes pedem contagem de todos os votos nas proximidades da Casa Branca

Manifestantes pedem contagem de todos os votos nas proximidades da Casa Branca

Em municípios de estados decisivos, pessoas que apoiam Trump fizeram atos políticos na frente dos edifícios onde os votos são contados.

Os apoiadores de Trump gritam frases como “parem a contagem” e até “parem o voto”.

Os protestos estão em sintonia com a tese que Trump apresenta sem evidência que há problemas graves com os votos e a contagem, especialmente com as cédulas que foram enviadas pelo correio.

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Pessoas que apoiam Donald Trump pedem interrupção de contagem de votos na cidade de Phoenix, no Arizona, em 4 de novembro de 2020 — Foto: Edgard Garrido/Reuters

Pessoas que apoiam Donald Trump pedem interrupção de contagem de votos na cidade de Phoenix, no Arizona, em 4 de novembro de 2020 — Foto: Edgard Garrido/Reuters

Os republicanos entraram com processos em diversos estados para tentar parar a contagem.

Um dos estados onde os votos ainda estão sendo tabulados é o Arizona. Na capital, Phoenix, os manifestantes foram ao estacionamento do prédio onde estão sendo contadas as cédulas.

Os apoiadores do Trump chegaram a atacar a rede Fox News, que é aliada do presidente, mas que contabilizou o Arizona como um local onde Biden já venceu.

Veja vídeos sobre as eleições nos EUA

Apesar dos atos de manifestantes que diziam que não há lisura na contagem de votos, há uma transmissão ao vivo e contínua da contagem. Ou seja, é possível ver o processo.

O representante do Partido Republicano que supervisiona a contagem em uma região do estado do Arizona, Clint Hickman, afirmou que todos deveriam querer que todos os votos sejam contados, não importa se as cédulas foram enviadas por correio ou depositadas presencialmente.

O supervisor dos democratas, Steve Gallardo, disse que uma contagem de votos precisa leva tempo, e que isso é justamente a evidência de que há democracia, não de fraude.

Ato em Detroit

Em Detroit houve um confronto que aconteceu pouco antes da Associated Press declarar que Biden havia ganhado no estado onde fica a cidade, Michigan.

Um vídeo mostra os manifestantes do lado de fora de um prédio e também no lobby do edifício pedindo para parar a contagem e até “parem o voto”.

Protestos a favor da contagem

Em grandes cidades, como Seattle, Nova York, Chicago e Portland houve manifestações a favor da contagem dos votos para decidir quem realmente venceu.

Em Portland, no Oregon, onde houve protestos durante meses, a governadora Kate Brown chamou a guarda nacional para conter as manifestações, porque houve quebra de vitrines de lojas.

Em Nova York, centenas de pessoas fizeram uma marcha que passou por prédios que estavam protegidos por tapumes de compensando de madeira. Em Chicago, a manifestação passou em frente a um dos prédios de Trump.

Protestos semelhantes aconteceram em cidades como Los Angeles, Houston, Pittsburgh, Minneapolis e San Diego.

Também houve um ato em frente à Casa Branca.

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