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Estado dos EUA aprova lei contra o aborto; defensores da prática em fúria


A batalha entre os pró e contrários ao aborto nos Estados Unidos teve mais um desdobramento, dessa vez, favorável aos defensores da vida. Isso porque, o estado de Oklahoma aprovou uma lei restringindo em nível quase total a morte deliberada de bebês no útero materno.

A partir de agora, só será permitido o aborto no estado em casos de incesto, estupro ou risco de vida para a mãe. Na prática, é um cenário semelhante ao do Brasil, com exceção da gestação gerada a partir de relacionamentos consanguíneos (entre parentes).

No Brasil, o aborto é permitido apenas nos casos de estupro, risco de vida para a mãe e de bebês anencefálicos. Em todas as outras circunstâncias, a prática é considerada crime contra a vida.

Para o governador de Oklahoma, Kevin Stitt, a decisão de sancionar a lei na última quinta-feira (19) reflete a vontade dos seus eleitores. O seu desejo é tornar o estado uma referência na luta pró-vida.

“Quero que Oklahoma seja o estado mais pró-vida do país”, disse ele, segundo informações do Christian Headlines. “Porque represento todos os quatro milhões de habitantes de Oklahoma que querem proteger os nascituros”.

Fúria abortista

Apesar de nova lei poder salvar quase 4 mil vidas por ano, defensores do aborto criticaram a decisão estadual. A organização Trust Women, por exemplo, chamou a medida de “cruel”.

“Nossos pacientes estão assustados, confusos com a nova realidade em que vivem”, disse a organização em comunicado. A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, também reagiu negativamente, classificando a lei antiaborto de Oklahoma como “ultrajante”.

“E é apenas a mais recente de uma série de leis extremas em todo o país”, disse ela, fazendo alusão a uma reação contra o aborto em outros estados, como na Flórida, que também vem restringindo a prática.

Se a Suprema Corte dos EUA confirmar a derrubada da lei Roe vs Wade, como previsto em um documento vazado para a imprensa recentemente, a expectativa é que a proibição do aborto se estenda ainda mais.

“Vários dos profissionais médicos que se juntam a nós hoje estão vendo o impacto dessas leis que são projetadas para punir e controlar as mulheres”, declarou a vice-presidente. Veja também:

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