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Equipes buscam por sobreviventes de explosão que deixou mais de 100 mortos e 4 mil feridos no Líbano

Líbano vive um período de instabilidade política. No fim do ano passado, o primeiro-ministro Saad Al-Hariri renunciou. O país viveu um período com um vácuo de poder, até que Hassan Diab assumiu e anunciou a formação de um novo governo em janeiro.

Nesta sexta-feira (7), um tribunal apoiado pela ONU deve divulgar seu veredito no julgamento contra quatro homens acusados de terem participado do assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri em 2005, uma etapa fundamental em um longo processo no qual os suspeitos continuam em liberdade.

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Os réus, todos membros do movimento xiita do Hezbollah, estão sendo julgados à revelia pelo Tribunal Especial do Líbano (TSL), com sede em Haia, encarregado de ditar a sentença 15 anos após o atentado com um carro-bomba no centro de Beirute. Nele, morreram o bilionário sunita e outras 21 pessoas.

O assassinato de Hariri, pelo qual quatro generais libaneses foram inicialmente acusados, desencadeou uma onda de protestos que forçou a retirada das tropas sírias do país, após uma presença de 30 anos no país.

Em março deste ano, o país deu um calote em seus credores. O Líbano deveria reembolsar US$ 1,2 bilhão em títulos do Tesouro, dos quais uma parte significativa está nas mãos dos bancos e do Banco Central, e decidiu não fazer isso.

Bombeiros jogam água em um incêndio após explosão em Beirute, no Líbano — Foto: Mohamed Azakir/Reuters
Bombeiros jogam água em um incêndio após explosão em Beirute, no Líbano — Foto: Mohamed Azakir/Reuters

Embarcações brasileiras

A Marinha do Brasil informou que a Fragata Independência que integra a Força Tarefa Marítima (FTM) da Missão Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), havia deixado o Porto de Beirute pela manhã e, no momento da explosão, operava no mar. Já a Fragata Liberdade estava distante 15 km do local da explosão.

Nenhuma das embarcações foi atingida e ninguém ficou ferido.

Os militares brasileiros integrantes da Unifil e que trabalham na sede da missão, na região de Naqoura, não foram atingidos e estão bem.

A esposa de um oficial da Aeronáutica, que exerce a função de Adido de Defesa, Naval, do Exército e Aeronáutico do Brasil no Líbano, teve ferimentos leves por estar próxima a uma janela atingida pela explosão, mas passa bem.

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