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Em prisão domiciliar, Crivella pede ao STJ para ir ao enterro da mãe – UOL Notícias

Os advogados de Marcelo Crivella (Republicanos), prefeito afastado do Rio de Janeiro, protocolaram na tarde desta segunda-feira (28) um pedido para que ele seja autorizado a ir ao enterro da mãe, Eris Bezerra Crivella, que morreu nesta manhã. A autorização foi solicitada ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Eris tinha 85 anos e morreu enquanto dormia em seu apartamento em Copacabana, na zona sul do Rio. A causa da morte não foi divulgada.

A petição da defesa foi protocolada no STJ às 14h54, e tem como relator o ministro Antonio Saldanha Palheiro.

De acordo com a defesa de Crivella, que é filho único, o enterro está marcado para a próxima quarta-feira (30), no Cemitério do Caju, na região portuária da cidade.

Crivella foi preso e afastado do cargo na última terça-feira (22), como parte da investigação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) sobre um suposto QG da Propina em sua administração. No dia seguinte, o ministro Humberto Martins, presidente do STJ, determinou que Crivella deixasse a prisão e passasse a ficar detido em regime domiciliar, usando uma tornozeleira eletrônica.

A Justiça também ordenou que fossem cortadas as conexões de internet e telefone na casa de Crivella —localizada em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio— para que ele pudesse cumprir as medidas cautelares determinadas pelo STJ.

Sete foram presos na investigação do QG da propína

Além de Crivella, outras seis pessoas foram alvo de mandados de prisão na operação da última semana: entre eles o empresário Rafael Alves, apontado como operador financeiro do QG da Propina; o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos-RJ); e Mauro Macedo, tesoureiro das campanhas de Crivella e primo de Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

Crivella foi denunciado pelo MP-RJ por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Outras 26 pessoas também foram denunciadas pelos promotores, que encontraram indícios de que a organização criminosa arrecadou R$ 53 milhões durante a gestão de Crivella.

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