A premiação, segundo reportou a mídia local, foi em função da sua defesa da existência do estado de Israel
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu, na tarde de segunda-feira (1/4), o prêmio “Amigo de Sion”, do museu sionista de Jerusalém. A premiação não foi aberta à mídia brasileira, apenas à israelense. Sionismo é o nome dado à doutrina que pregava o retorno dos judeus a Israel, depois da chamada “diáspora”, que espalhou o grupo pelo mundo todo.
De acordo com reportagem do jornal local Jerusalem Post, a honraria foi concedida em função do apoio constante do presidente ao estado de Israel. “Eu não acredito que o estado judeu e o sionismo moderno seria possível sem o sionismo cristão”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, segundo relatos da mídia local.
“Nosso governo está determinado a fortalecer a parceria entre Israel e Brasil”, respondeu o presidente brasileiro. Além de Bolsonaro, outros políticos também receberam a honraria. Entre eles estão o ex-presidente norte-americano George W. Bush, o príncipe de Mônaco, Alberto II, o ex-presidente búlgaro Rosen Plevneliev e o presidente guatemalteco Jimmy Morales.
Veja fotos de Bolsonaro em Israel, de sua saída de Brasília, do hotel onde está hospedado e da Terra Santa:
Chegada
O presidente brasileiro e a comitiva com mais de 50 pessoas desembarcaram em Jerusalém, capital política de Israel, por volta das 10h desse domingo (31/3) no horário local (4h em Brasília). Após lembrar-se das duas passagens pelo país, uma na qual foi batizado e a outra já em pré-campanha à Presidência da República, o chefe do Executivo destacou que a visita ao povo israelense tem por objetivo aumentar a cooperação entre os dois países.
Além de ciência e tecnologia, foram assinados acordos nas áreas de segurança pública, defesa, serviços aéreos, cibersegurança e saúde. Na ocasião, Bolsonaro também anunciou a abertura de um escritório em Jerusalém para a promoção de comércio, investimento, tecnologia e inovação, como parte da embaixada em Israel.
Fonte: Metropole