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A Geórgia foi um dos cinco Estados que haviam sido conquistados por seu rival, o presidente Donald Trump, nas eleições de 2016 e onde Biden conseguiu reverter o resultado em 2020.
Isso também ocorreu no Arizona, no Wisconsin, em Michigan e na Pensilvânia.
O caso do Arizona é semelhante ao da Geórgia: os democratas não ganhavam ali desde 1996. Os outros três Estados eram tradicionais redutos do partido de Biden e foram conquistados de forma surpreendente por Trump em 2016.
Foi ao ter sua vitória projetada na Pensilvânia no último sábado que Biden ultrapassou a marca dos 270 votos necessários para ser declarado o novo presidente eleito dos Estados Unidos.
Ainda assim, as atenções estavam voltadas para a Geórgia, onde a disputa acirrada entre Biden e Trump levou o Estado a fazer uma recontagem manual.
No entanto, é improvável que a recontagem mude o resultado, de acordo com a principal autoridade eleitoral do Estado. Desta forma, todos os Estados americanos agora têm resultados projetados.
Com os 16 votos da Geórgia, Biden chega a 306 votos no Colégio Eleitoral. Trump tem 232, após ser confirmada também na sexta-feira (13/11) sua vitória na Carolina do Norte, o que confere ao presidente os 15 votos eleitorais do Estado.
Os números de Biden e Trump são o inverso das eleições de 2016, quando Trump conquistou 306 votos no colégio eleitoral contra os 232 votos de Hillary Clinton.
Biden também ganhou no voto popular, com quase 78 milhões de votos, 5 milhões a mais que Trump. Foi uma margem maior do que a de Hillary, que obteve cerca de 1,3 milhão de votos a mais que o rival.
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