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‘Diabo é de esquerda’, diz pastor arrependido por votar em Lula em 2002


A abordagem despudorada de Lula (PT) aos evangélicos motivou o pastor Anderson Silva a expor a natureza antibíblica da ideologia de esquerda e explicar os motivos pelos quais considera essa ala política uma manifestação do diabo.

Recapitulando o cenário político vigente no país há 19 anos, Anderson afirmou que em 2002 ajudou a eleger Lula na disputa contra José Serra (PSDB), mas que isso ocorreu em um cenário de ignorância, e que com os frutos dos anos com o PT à frente do país, além de maior informação à disposição, não é aceitável que um cristão vote em partidos de esquerda.

“Moralmente não existe a menor possibilidade de me posicionar numa política de esquerda, pois ela é totalmente excludente ao que o Evangelho preserva. Votei no Lula no primeiro mandato, justamente por não possuir conhecimento acadêmico daquilo que as esquerdas representam. Hoje, como um acadêmico, tenho acesso, o conhecimento e o dever de propagar que Deus não possui partido político, mas sem dúvida, o diabo é de esquerda!”, escreveu o pastor em sua conta no Instagram.

Em uma série de tópicos, Anderson Silva enfatizou que ele, assim como o pastor Silas Malafaia, acreditaram no marketing político por ingenuidade: “Parte significativa de nós votou no PT no primeiro mandato, por crer nas possibilidades sociais de justiça”, ponderou.

“Eu votei no Lula no primeiro mandato por julgar sem conhecimento filosófico que a esquerda luta por justiça, mas o estudo histórico mostra a falácia e o uso do ‘escudo minoritário’ para ocultar maldades, corrupções e desconstrução social”, acrescentou.

No terceiro tópico, Anderson Silva afirma que “não existe a menor possibilidade de um cristão autêntico conhecer todo o escopo filosófico da escola de Frankfurt, e apoiar as esquerdas”.

A ideia de votar em um partido ou candidato que não deponha contra valores bíblicos não deve ser entendida como uma transferência de responsabilidades, explicou: “Não voto em político para que eles preguem o Evangelho no meu lugar, mas para que não me impeçam de pregar o Evangelho como ele é”.

Citando apoiadores da teologia liberal no meio evangélico, o pastor pontuou que há figuras de apelo pentecostal e neopentecostal que têm atendido ao chamado progressista para desconstruir os princípios bíblicos que embasam a doutrina da maioria das igrejas: “Surgiram de todos os lados pastores e políticos evangélicos de esquerda. Nomes do gospel como Paxtorzão, Leonardo Gonçalves, Pregador Luo estão flertando com o liberalismo teológico. Preto no Branco e Daniela Araújo foram se apresentar recentemente numa igreja gay, onde duas mulheres casadas são as pastoras”.

No sexto tópico, Anderson Silva admite seu preciosismo, mas afirma que sua característica pessoal não o levará a uma atuação política contrária a seus valores: “Eu posso discordar de um conservadorismo incompleto, eu posso cobrar diariamente que os pastores lutem socialmente por justiça e aceitem que a causa do Evangelho vai além da pauta sexual, mas afirmo para todos vocês: eu JAMAIS apoiarei a esquerda! Eu posso discordar 90% da igreja evangélica, mas entregarei minha vida para defender os 10% que eu concordo”.

Em seguida, ainda no mesmo contexto, traçou paralelos entre dois pastores em posições políticas opostas, como Ed René Kivitz e Silas Malafaia: “Entre o pastor liberal e o pastor HIPÓCRITA que não vive o Evangelho, mas afirma que a verdade é CONCRETA, eu fico com o pastor hipócrita. Para mim, é mais fácil devolver o hipócrita ao caminho da verdade plena, tornar um conservador deísta num cristão praticante do que transformar os ‘discípulos do Kivitz’”.

Voltando ao contexto de 2002, Anderson Silva disse que “Lula foi ilusionista não apenas com o Silas, mas com toda nação”, e que uma vez esse equívoco tenha sido identificado, é possível “mudar de rota”.

Sua disposição, disse o pastor, é “lutar contra o liberalismo teológico e moral em nossas igrejas” e impedir “que a pauta esquerdista subverta o futuro dos nossos filhos”.

“‘Esquerda é subversão?’ Sim. Um grupo de teólogos neo-calvinistas me perseguem [sic] nas redes sociais e atacam constantemente meu projeto de restauração da masculinidade bíblica. Um deles fez uma live com a pastora Odja, uma pastora Batista de Maceió que acabou de casar DUAS MULHERES! Sim, estamos numa guerra cultural e moral, onde temos que escolher um lado, mesmo com concordâncias mínimas”, encerrou.





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