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Deus determinou ida ao STF ‘antes da fundação do mundo’


A Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) recebeu o pastor André Mendonça na última quinta-feira, 09 de novembro, para um breve sermão. O novo ministro do Supremo Tribunal Federal foi recepcionado pelo pastor Silas Malafaia.

“Uma grande vitória que Deus nos preparou”, disse o pastor André Mendonça ao cumprimentar a congregação reunida, acrescentando um agradecimento ao líder da ADVEC por toda a atuação nos bastidores para viabilizar sua aprovação no Senado:

“Agradecer-lhe a amizade, o apoio, as orações, a palavra de incentivo em momentos de dificuldade. Tem sido um aprendizado e um privilégio meu poder conviver mais de perto com o senhor. Meu muito obrigado”, disse ele ao pastor Silas Malafaia.

Mendonça, alvo de críticas e manifestações preconceituosas por parte da imprensa devido à sua fé “terrivelmente evangélica”, deu a outra face: “Motivo de estar aqui hoje é simplesmente agradecer. […] A imprensa foi extremamente respeitosa, comigo e com a Igreja durante todo esse processo. Meu muitíssimo obrigado a toda a imprensa, cuja liberdade é essencial para a nossa democracia. Às vezes a gente pode até não concordar, nós podemos discordar de posições, etc, mas jamais discordar que é indispensável nós termos uma imprensa livre no nosso país”.

A declaração ecoa um posicionamento adotado de forma franca por Mendonça durante a sabatina, quando reiterou seu pensamento de proteção à liberdade de expressão, referindo indiretamente os excessos cometidos por outro ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Fé e perseverança

Em seguida, falou sobre um diálogo que teve com o general de exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, na véspera, quando foi questionado sobre como manter a serenidade durante todo o período em que sua sabatina foi travada pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

“Precisei explicar um pouco do motivo de eu agradecer e de nós termos a vitória hoje. Meus irmãos e minhas irmãs, o cristão é aquele que tem fé, a certeza do que você ainda não vê. Eu to falando do futuro. Mas, se eu olho para o passado, e olho para a Palavra de Deus, eu tenho exemplos de fatos, situações, realidades, que de algum modo podem ter conexão com a minha e mostram como Deus agiu naquelas situações e como o homem, a mulher, de Deus, devem agir”, conceituou o pastor.

“Quando Deus firma uma aliança com seu filho, sua filha, aí pode chover canivete. Pode sofrer a pressão que for, Ele não muda. Ele é fiel. Deus é fiel. É um atributo de Deus”, acrescentou.

Plano de Deus

O pastor André Mendonça partiu desse contexto para oferecer uma reflexão sobre o que aconteceu com ele na trajetória ao STF: “Vocês conheces algum homem de Deus, que Deus tenha levantado para uma missão e uma tarefa, que ele nasceu e já foi posto ali? Ou ele teve que percorrer um trajeto, e que esse trajeto, muitas das vezes, era humanamente impossível?”.

“Êxodo, José do Egito, Daniel, Ester, Paulo, Pedro, os profetas, Abraão. Não que nós sejamos, mas eles são exemplo de homens e mulheres que foram usados por Deus no seu tempo. Assim como Deus é fiel, Ele é imutável. O mesmo poder que Ele tinha lá no início, no Gênesis, Ele tem hoje e terá por toda a eternidade”, declarou.

Os propósitos de Deus com seu povo fogem à compreensão humana, mas são parte do plano divino para a história: “O que eu quero dizer com isso é que eu nunca tive dúvida das promessas de Deus, e daquilo que Deus tinha me dito há anos atrás. Eu até não via como certas coisas se realizariam, porque seria impossível. Mas eu sabia o que Deus tinha prometido”.

“Num processo dessa natureza, você não pode olhar para as circunstâncias, para os homens, para os boatos, para os rumores. Para as visões ou ‘profecias’ do caos. Ou para o impossível. Para onde nós olhamos? Para Deus. ‘Quem quer me seguir, tome sua cruz e siga-me’. É para olhar para trás? Não, eu tenho um alvo”, pregou.

Mendonça compartilhou um diálogo com Jair Bolsonaro (PL) sobre essa convicção: “O militar está preparado para a guerra, senhor presidente. Agora, nós, estamos preparados para a cruz. Então, quem tem medo da derrota não é digno da vitória. Você, assim como eu, somos dignos em Cristo Jesus das vitórias, das promessas e da aliança que Ele fez para nós, seus filhos”.

Esse propósito de Deus conceituado pelo pastor foi responsável por leva-lo de Miracatu (SP) para Santos (SP), Londrina (PR), Brasília (DF) e períodos nos Estados Unidos e Espanha. Mendonça deixou claro crer que toda essa jornada era a preparação para que Deus o colocasse no STF.

“Não conhecia os deputados e senadores. Mas chega a notícia ao presidente da República: ‘olha, tem um rapaz lá na AGU que fez um trabalho muito bonito, foi reconhecido na ONU, reconhecido na OCDE, reconhecido pelo Departamento de Estado americano’. O presidente quer conhecer esse rapaz lá de Miracatu, e o convida para ser Advogado-geral da União. Esse rapaz se torna ministro da Justiça. Volta à Advocacia-Geral da União. E cumprindo uma promessa que havia feito ao povo brasileiro, indica esse rapaz para uma vaga no Supremo Tribunal Federal”, disse o pastor André Mendonça.

“Eu tinha que confiar na aliança. Eu não podia olhar para as adversidades, eu tinha que olhar para o que Deus podia fazer, e para o que Deus, acreditava eu, havia feito e estabelecido desde a eternidade. Hoje é dia de eu agradecer a Deus pela obra d’Ele”, comemorou.

Ao final, disse que sua chegada ao STF já havia sido determinada por Deus “desde antes da fundação do mundo”, e agradeceu ao povo de Deus pelo suporte espiritual:

“Não fossem as orações, as interseções, os jejuns, a solidariedade, a comunhão de espírito entre nós, de vocês para comigo, talvez assistindo aquela sabatina pedindo a Deus que me desse as palavras certas, para que Deus me desse entendimento e sabedoria naquele momento. E talvez as pessoas se perguntem ‘ele estava muito tranquilo’. Eu estava, olhe [aponta para o céu]. É uma confiança não baseada em nós, mas Naquele que confiou em nós. Eu estava em paz, tranquilo. Não que não tenha sido exaustivo, cansativo, difícil. Mas eu sabia que Deus já havia escrito a história. Muito obrigado. Louvo a Deus por sua vida”, encerrou.

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