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Desligamento de pastor que estuprou menor é feito


Uma congregação da Assembleia de Deus confirmou o desligamento de um pastor que foi preso após ter estuprado uma menina de apenas 12 anos de idade e confessou o crime.

Luiz Alberto Pacifico Soares, 38 anos, foi preso na última segunda-feira, 25 de abril, em Itanhaém, município localizado no litoral paulista. Ao prestar depoimento, afirmou que os encontros com a menina – que frequentava a congregação que ele dirigia – ocorreram por dois meses.

A Polícia Civil informou que testemunhas relataram o relacionamento à mãe da menina e, depois, ao 2° Distrito Policial de Itanhaém. A partir da denúncia, policiais procuraram a família para esclarecer o caso.

De acordo com informações do portal G1, a mãe conversou com a menina, que confirmou o relacionamento sexual com o pastor em duas ocasiões, sem preservativo. Com a confirmação, os policiais conduziram o pastor, as testemunhas, a mãe e a vítima à Delegacia, onde a ocorrência foi registrada e o pastor foi preso.

Inicialmente, ele não quis admitir o caso, mas diante das provas reunidas pelos policiais, admitiu o relacionamento. A legislação vigente no país classifica como estupro uma relação sexual, mesmo que consensual, entre um maior de idade e uma pessoa com menos de 14 anos.

Desligamento

Diante da confissão, a Assembleia de Deus do Ministério Apostólico Cristão (ADMAC) em Itanhaém desligou Soares do quadro de sacerdotes.

Soares atuava como pastor auxiliar na congregação da Assembleia de Deus localizada no Jardim Coronel. Ele é casado, tem uma filha, e sua esposa não tinha conhecimento a respeito do envolvimento com a menina.

Através de nota, o pastor presidente da ADMAC e comandante Nacional da Capelania da UNICEV, Gilson de Oliveira, informou o afastamento de Soares: “Em face das acusações e da extrema gravidade dos fatos, foi preventivamente afastado de suas funções eclesiásticas e da Capelania, podendo, respeitando o direito ao contraditório, ser afastado definitivamente de suas funções e desligado dos quadros de Pastor e Capelão”.

Oliveira destacou ainda que a igreja e a capelania não compactuam com a conduta adotada pelo pastor Soares e que prezam pelos bons costumes e valorização dos laços familiares.

Em outro trecho da nota oficial, o presidente da instituição disse que já está em ação para prestar o suporte espiritual e psicológico necessário para a menina, aos familiares dela e do acusado:

“Pela prática cristã e da própria Capelania, o acusado terá também o apoio devido por questão de consideração humanitária, sem ignorar a necessidade da aplicação das ações corretivas dos órgãos competentes”, destacou Oliveira no comunicado.

Por fim, a ADMAC e a Capelania da União Nacional e Internacional de Capelães Voluntários (UNICEV) se colocaram à disposição para cooperar com as investigações e o esclarecimento dos fatos.

O Ministério Público assumiu o caso e pediu à Justiça um mandado de prisão preventiva, para que o pastor seja mantido na cadeia pública de Peruíbe até o fim do processo.

 





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