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Cristina Kirchner é processada por corrupção

Vice-presidente da Argentina teria recebido propina de empreiteiros camaradas

cristina kirchner

A vice-presidente da Argentina também carrega nas costas uma penca de processos | Foto: Divulgação/Flickr

Na quarta-feira 30, a Câmara Federal de Cassação Penal da Argentina confirmou um processo contra a vice-presidente do país, Cristina Kirchner, por suposto pagamento de propina relacionado à arrecadação de recursos ilícitos no “caso dos cadernos da corrupção”. O tribunal rejeitou os pedidos da defesa e manteve o embargo de 200 milhões de pesos (R$ 14,8 milhões) anteriormente decretado pela Câmara Federal. Além disso, o entendimento da Justiça também afeta Julio De Vido, ministro de Planejamento e Obras Públicas entre 2003 e 2015; Nelson Periotti, ex-diretor do Departamento Nacional de Estradas, e vários empresários vinculados à construção civil, como Carlos Wagner e Osvaldo de Sousa. Em razão do cargo que ocupa, Cristina possui foro privilegiado.

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Todos são acusados por suposta associação ilícita em 175 casos de suborno passivo, em que teriam recebido propina com a intenção de favorecer empresários na concessão de obras públicas estatais entre 2003 e 2015. A cartelização de obras públicas é um dos casos derivados da linha principal do “caso dos cadernos”, centrado na suposta existência, durante os governos de Néstor e Cristina Kirchner (2003-2015), de uma conspiração de pagamentos de propina milionários de empresários de obras públicas a funcionários de alto cargo do governo, incluindo o próprio casal presidencial. Neste caso específico, foi investigada a organização de pagamentos ilegais que operavam sob o guarda-chuva do antigo Ministério de Planejamento e Obras Públicas da Argentina.

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