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Crianças não têm escolas, mas têm certidão ‘não-binarie’, ironiza vereador


Nikolas Ferreira, vereador evangélico de Belo Horizonte (MG), ironizou a decisão de alterar as certidões de nascimento no Rio de Janeiro para inclusão da opção de “gênero não-binarie”.

A medida foi implementada após iniciativa da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPE-RJ), em parceria com a Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça (TJ). Ao todo, 47 crianças já foram registradas com a opção “não-binarie”, termo cunhado por ativistas da linguagem neutra para se referir a quem não se identifica como sendo homem ou mulher.

Para Nikolas Ferreira, valores e prioridades estão invertidos: “No Rio de Janeiro, certidões de nascimento incluem o ‘gênero’ não-binarie. É só no Brasil mesmo, onde a escola da criança é assim [sucateada], e especificamente no Rio, onde mais de 70% das escolas municipais estão em condição precária”.

“A criança vai no hospital e ela não tem médico, insumo, não tem nada, esperando horas e horas para ser atendida, mas preferem ficar gastando seu tempo e energia em patrulhamento ideológico com relação a gênero. ‘Elu’, ‘delu’. Vamos falar ‘elu’ e ‘delu’ e não vamos ter nem onde estudar, nem o que comer, vestir… nem saúde. Mas, olhe, parabéns, agora você tem a certidão de nascimento ‘não-binarie’”, acrescentou o vereador.

Ao final de seu vídeo com críticas à mudança, Nikolas Ferreira denunciou a hipocrisia: “Existem pautas muito mais prioritárias, mas eles não estão nem aí, porque ’é tudo pela causa’, tudo pelo ativismo. Como diz Nelson Rodrigues: os idiotas não vão tomar conta do mundo pela capacidade, mas pela quantidade”.





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