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Covid-19: Seropédica e São João de Meriti, na Baixada Fluminense, têm casos da variante delta do coronavírus – Extra

A Secretaria municipal de Saúde de Seropédica, na Baixada Fluminense, confirmou, na noite desta segunda-feira, o primeiro caso da variante delta do coronavírus na cidade. “O caso já foi investigado e está sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica Municipal”, informou a Prefeitura de Seropédica nas rdes sociais, acrescentando que a paciente em questão “encontra-se em domicílio e recuperada da doença”. Também na noite desta segunda-feira, a Secretaria estadual de Saúde confirmou outro caso da variante delta, identificado em São João de Meriti, também na Baixada.

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No comunicado, as autoridades municipais alertam que a variante tem “maior potencial de dispersão e infecção”. A prefeitura pede ainda que a população local redobre os cuidados no uso de máscaras, na higienização das mãos e no distanciamento social: “Reforçamos a necessidade de que sejam intensificadas as medidas não farmacológicas, visando a contenção da circulação do vírus no município”.

No Brasil, infecções causadas pela variante Delta já foram diagnosticadas em viajantes no estado do Rio, segundo o Ministério da Saúde, além de no mínimo outros quatro estados: Maranhão, Minas Gerais, Paraná e Goiás. Nesta segunda-feira, a Prefeitura de São Paulo confirmou o primeiro caso do gênero na capital paulista. O paciente é um homem de 45 anos, que está em monitoramento na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro onde mora. Outras três pessoas da família estão sendo monitoradas, mas ainda não houve confirmação de infecção.

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Duas pessoas morreram no Brasil após contraírem a variante Delta. Um homem de 54 anos, que chegou ao país em um navio que chegou ao litoral do Maranhão vindo da Malásia, morreu na segunda-feira passada após ficar mais de 40 dias internado. Em18 de abril, a vítima foi uma mulher grávida, de 42 anos, que havia viajado do Japão para o norte do Paraná.

Os imunizantes que são aplicados no país têm mostrado proteção contra a variante Delta. Na semana passada, a Johnson & Johnson informou que a vacina da Janssen tem proteção adequada contra a cepa. Estudiosos contratados pela empresa afirmam que os anticorpos neutralizantes oferecem uma “cobertura robusta” contra as variantes Delta e P.1.

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Outras duas vacinas em uso no Brasil, a de Oxford/AstraZeneca e a da Pfizer/BioNTech, se mostraram altamente efetivas, após duas doses, na prevenção da hospitalização de pessoas infectadas com a cepa descoberta na Índia, segundo análise da agência de saúde pública do governo britânico, a Public Health England, divulgada em junho.

De acordo com os dados, o imunizante da Pfizer se mostrou 96% efetivo contra a hospitalização, e o da AstraZeneca 92%. Os resultados são comparáveis com a proteção oferecida contra a variante Alfa, que surgiu no Reino Unido. Os pesquisadores analisaram mais de 14 mil casos provocados pela variante Delta, dos quais 166 foram hospitalizados, entre 12 de abril e 4 de junho.

Veja a íntegra da nota da Secretaria estadual de Saúde:

“A Secretaria de Estado de Saúde (SES) realiza um dos mais amplos programas de monitoramento genômico do país para encontrar possíveis modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 e, por meio dessa iniciativa, identificou dois casos da variante Delta (B.1.617) em moradores da Região Metropolitana do Rio (Seropédica e São João de Meriti). O estudo Corona-Ômica-RJ faz parte de uma parceria entre SES, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, Laboratório Central Noel Nutels, Fiocruz e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. São sequenciadas cerca de 800 amostras de todo o estado por mês.

Os sequenciamentos foram confirmados nesta segunda-feira (05.07) a partir de amostras de casos registrados nos dias 16 e 17 de junho, em um homem de 30 anos e uma mulher de 22 anos. Os municípios já foram comunicados e estão realizando a investigação epidemiológica para identificar se são casos importados ou autóctones, ou seja, adquiridos dentro do estado. Importante esclarecer que o sequenciamento do vírus não é um exame de rotina nem de diagnóstico, é feito para vigilância genômica.

Os dados do monitoramento mostram ainda que a linhagem P.1 (Brasil) continua sendo a mais frequente no estado. Além disso, registrou uma baixa frequência da VOC B.1.1.7 (Reino Unido) e o declínio da P.2, desde novembro do ano passado.

A SES ressalta que, independentemente da cepa do vírus ou linhagem, as medidas de prevenção e métodos de diagnóstico e tratamento da Covid-19 seguem os mesmos. Sendo assim, não há alteração nas medidas sanitárias já adotadas, como uso de máscaras e álcool em gel, lavagem das mãos e distanciamento social. Além disso, é importante que os municípios continuem avançando no processo de vacinação contra a Covid-19 e que a população retorne para receber a segunda dose. Estudos mostram que todas as vacinas disponíveis no Brasil são eficazes contra as variantes identificadas até o momento”.

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