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Como anda a sua marca?

Não rara as situações, durante as minhas andanças, paro para observar
as marcar curiosas dos pequenos negócios, dos comércios e dos serviços. Painéis
criativos, nomes reluzentes, uns ligados a essência da atividade, outros ao momento
ou a um modismo regional, outros até instigantes para tentar se chamar a atenção
do pedestre como se fosse uma rede, ou até mesmo um anzol para atrair a presa,
como se o consumidor pudesse ter essa referência, mas às vezes é assim que
alguns empresários pensam sobre os seus clientes.

Certo é que uma vez nesta atividade, as armadilhas são tantas que se o
empresário não estiver preparado a sensação que se tem é que se está em uma
verdadeira selva, e se não existir o preparo e cuidados necessários pode-se ser
devorado, uma vez que nem sempre se está no topo da cadeia alimentar no mundo
dos negócios.

Da mesma maneira que no exemplo didático acima em que na selva há
sinais exteriores que identificam a flora e a fauna, com suas características,
peculiaridades, atratividades, sinais de perigo, de aproximação, de sensações e
percepções para todos os seus habitantes – os sinais que distinguem uns dos outros
– no mundo dos negócios não é diferente.

Aqui ficam algumas perguntas: Qual o grau de maturação de seu
empreendimento caro leitor? Qual a importância que dá para a sua marca? Entende
que só um painel ou um letreiro para uma pequena empresa é o suficiente? Já fez
alguma pesquisa, mesmo que simples, para saber como as pessoas vão ao seu
negócio? Pois bem, não importa se você é um pequeno, médio ou grande
empresário, o que importa é que a marca é um ativo importante. Um ativo intangível
que vale mais, em alguns casos, que os próprios bens tangíveis como prédios,
terrenos, mercadorias, e outros patrimônios.

O que importa é a alma, não só da atividade, principalmente a marca.
Marca precisa ter alma, essência, deve conduzir as pessoas a um vínculo,
antes de tudo afetivo, que os identifiquem com seus valores, seus costumes, suas
ações, seus estilos de vida.

Claro que aqui também fica outra indagação que você leitor deve fazer:
Como começar o meu empreendimento quando tenho uma ideia? Pela ação e
colocar a marca depois, ou criar a marca e partir para o negócio?

Na atual crise, as pessoas estão constantemente pensando no que fazer
para aumentar os seus ganhos. Vender comida, prestar serviço, criar um novo fast-
food, fabricar algo, ter como cliente o consumidor ou um comprador. Não importa o
que for fazer, o que importa é que, no mínimo as perguntas que se devem fazer são:
O que vou fazer? Quem vou atender? Qual a minha área de atuação? O que
precisarei para atuar? Quando vou começar?

Da mesma forma, não basta só analisar-se a concorrência. Michael Porter
criou uma teoria importante para o mundo dos negócios – as cinco forças – que de
forma simples cito quais são, segundo ele: A primeira é a própria concorrência entre
os competidores, a segunda é a ameaça de novos entrantes, a terceira é o poder de
barganha dos fornecedores, a quarta o poder de barganha dos compradores e a
quinta é a ameaça de produtos substitutos. Fica aqui a dica para uma leitura mais
aprofundada e que com certeza poderá ajudar no planejamento do seu negócio,
caro leitor.

Creio serem importantes duas coisas: uma quando se tem reservas para
começar algo, ai o planejamento é fundamental, mesmo que simples como dito
acima. A outra, quando se quer arriscar, ai as chances de não dar certo é grande.
De qualquer forma, uma coisa deve estar presente tanto para quem tem

quanto para quem vai começar algo: A marca.

Segundo a Associação Americana de Marketing (AMA) marca é um nome,
termo, símbolo, desenho ou uma combinação desses elementos que deve identificar
os bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores e diferenciá-los dos
da concorrência.

Marca é essência, lembrança, distinção, ligação, afetividade, decisão,
ação, envolvimento, relação, e chave de sucesso ou insucesso de um negócio.
Para que haja um porto seguro, durante a navegação em uma selva, o
conhecimento das trilhas, da direção, dos cuidados e das ações é fundamental. Da
mesma forma, para a construção de uma marca de credibilidade – e volto a repetir,
não importa o tamanho do negócio – passa-se pelo conhecimento de como criar
lembranças em seus clientes, de saber qual o desempenho da marca, o que as
pessoas ouvem falar dela, qual a percepção, qual a imagem que elas fazem da sua
marca, ou seja, percepções, experiências vividas, qual o julgamento que se faz
sobre qualidade do atendimento de seus funcionários, de seu produto, qual a
credibilidade que ela transmite, e isso passa necessariamente pelo time de vendas,

qual o sentimento que ela passa – a aprovação social – e por fim a ressonância, o
grau de envolvimento do cliente com a marca.

Esta última etapa deve ser o objetivo principal de todos os
empreendedores com o seu negócio, fazer com que haja uma adesão espontânea e
ativa de seu cliente com o objetivo do seu negócio.

Só assim, não pela mera necessidade, mas antes de tudo por desejo e
aspiração é que o cliente saberá que barco tomar para se chegar ao porto seguro
que tanto almeja. Bom para ele – o maior bem do empreendedor – e para este
último, que aprendeu os melhores caminhos na selva.

Coronel PM Marcel Lacerda Soffner

Coronel PM Marcel Lacerda Soffner 

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