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Comissão dá aval para liberar vacina da Moderna nos EUA

Um painel de consultores independentes da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) recomendou nesta quinta-feira (17), a aprovação para autorização do uso emergencial da vacina da Moderna contra o novo coronavírus, abrindo caminho para que a agência autorize o uso do imunizante no país.

A decisão ainda precisa ser oficializada pela FDA, o que provavelmente ocorrerá amanhã, e pelo CDC (agência de saúde pública). A expectativa é que a vacina da Moderna comece a ser distribuída em até 72 horas.

Com isso, a vacina se tornará a segunda contra a covid-19 a ser aplicada nos Estados Unidos, depois da Pfizer.

Os EUA são o país com o maior número de mortes pela covid-19, ultrapassando a marca de 300 mil. A vacinação teve início na segunda-feira (14).

Na terça-feira (15), a FDA havia confirmado a eficácia da vacina em 94,1% a partir dos resultados preliminares da fase 3 de testes.

Ambas as vacinas são feitas com tecnologias semelhantes e consideradas inovadoras, a partir de RNA mensageiro. Em vez do vírus, um pequeno fragmento do seu RNA é usado para instruir o organismo a produzir defesa contra a doença. A vacina da Moderna é administrada em duas doses, com intervalo de quatro semanas.

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O país deve contar com 6 milhões de doses da vacina da Moderna. Isso significa o dobro de doses enviados inicialmente pela Pfizer. A remessa inicial da Pfizer foi de 2,9 milhões de doses.

O governo norte-americano tem acordos com a Moderna e a Pfizer para adquirir 200 milhões de doses no primeiro trimestre de 2021. Como as duas vacinas exigem duas doses, esses contratos devem garantir doses suficientes para 100 milhões de pessoas. O governo anunciou na semana passada que comprou mais 100 milhões de doses da Moderna para o segundo trimestre, aumentando o número de pessoas a serem vacinadas para 150 milhões.

A participação do Brasil na Covax, aliança global para a distribuição de imunizantes contra a doença, coordenado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pode garantir que o país tenha acesso à vacina da Moderna.

A cota da Covax adquirida pelo governo brasileiro, no valor de R$ 2,5 bilhões, garante ao país uma reserva de mercado de 42 milhões de doses de uma ou mais das nove vacinas em estudo que fazem parte do programa.

Segundo o plano nacional de vacinação contra a covid-19, lançado na quarta-feira (16), foram firmados “memorandos de entendimento, que expõem a intenção de acordo” e podem sofrer alterações para a aquisição de seis vacinas: Pfizer/BioNTech, Janssen, Instituto Butantan, Bharat Biotech, Moderna, Gamaleya.

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