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Com ajuda da Igreja, refugiados ucranianos chegam ao Brasil comovidos


Já são mais de dois meses de guerra na Ucrânia, enquanto milhares de famílias tentam retomar suas vidas em meio ao conflito. Apesar dos horrores promovidos pela luta no campo de batalha e até fora dele, os refugiados ucranianos estão podendo experimentar a solidariedade e o amor de cristãos no Brasil.

Para isso, a organização missionária Global Kingdom Partnership Network (GKPN), fundada pelo pastor brasileiro Elias Dantas, tem realizado um trabalho extraordinário ao promover o acolhimento dos ucranianos em vários países do mundo, com o apoio de centenas de igrejas.

Aqui no Brasil, por exemplo, mais um grupo de refugiados chegou no último dia 30 em Belo Horizonte. Ao desembarcar, eles viram pessoas gritando “Laskavo Procimo”, que significa bem-vindo. O acolhimento caloroso em uma terra tão distante comoveu os ucranianos, e muitos foram às lágrimas.

“A causa do imigrante é muito sensível, Deus falou para cuidarmos do estrangeiro. Então, quando vimos a guerra da Ucrânia, decidimos dar apoio integral a essas pessoas”, disse o pastor Paulo Mazoni, principal coordenador da recepção aos refugiados na capital de Minas Gerais.

O grupo recém-chegado ficará acolhido inicialmente na Igreja Batista Central da região. A denominação não vai dar apenas o apoio espiritual, como também custeará moradias em unidades habitacionais, curso de português e escolas para as crianças ucranianas.

Com enormes dificuldades para deixar a Ucrânia em corredores humanitários arriscados, muitos refugiados ucranianos viajaram com o mínimo dos seus pertences. Imóveis e outros bens, além de vários objetos pessoais, ficaram para trás.

“Eles chegam com a roupa do corpo, então vão para o hotel agora, e disponibilizaremos roupas. Montamos uma loja linda com roupas de vários tamanhos”, explicou o pastor Mazoni, segundo informações da Folha de S. Paulo.

Deus no meio da dor

Apesar da guerra na Ucrânia ser palco de muito sofrimento, dado às escolhas humanas pelo conflito, Deus não tem deixado de atuar para ajudar a sua criação. “Mais de 100 mil igrejas espalhadas em 108 países fazem parte desse movimento. Nosso desejo é amar e cuidar dessas pessoas”, explicou o pastor Dantas à CNN.

Para o líder religioso que comanda a GKPN, a iniciativa em prol dos refugiados ucranianos é um reflexo direto do amor de Deus, sem qualquer conotação política, pessoal ou diplomática.

“Não estamos buscando nenhum ‘tostão’ do governo. Nós não queremos. E não há envolvimento político de direita, esquerda ou de centro. É o amor de Deus. Queremos ajudar as pessoas”, conclui.





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