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Com 472 mortes por covid em 24h, Brasil tem 5º dia de média abaixo de 400 – UOL Notícias

O Brasil chegou hoje ao quinto dia com média de mortes por covid-19 inferior a 400, chegando a 331 óbitos diários nos últimos sete dias. Nas últimas 24 horas, foram registradas 472 mortes pela doença, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Ao todo, o país já notificou 603.199 óbitos pela doença. Nas últimas 24 horas, Acre e Sergipe não registraram nenhuma morte em decorrência do coronavírus. Aos finais de semana, os registros são historicamente menores.

A média móvel é considerado o dado mais confiável para analisar a situação da pandemia. Ele elimina as distorções causadas pelo represamento de dados que ocorre aos finais de semana e feriados — datas em que as secretarias trabalham em esquema de plantão.

Ao todo, os estados notificaram 10.280 novos casos de covid-19 no país. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram confirmados 21.636.308 casos da doença.

Com a média de hoje, o país teve uma variação de -34%, queda pelo sexto dia consecutivo na variação de 14 dias. Doze estados também registraram queda, enquanto outros sete e o Distrito Federal apresentaram estabilidade. Sete registraram alta.

Na metodologia do consórcio, é considerada tendência de queda se a média móvel ficar abaixo de -15%; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Das cinco regiões do país, só a Sudeste (-51%) registrou queda. Os dados ficaram estáveis nas outras quatro: Centro-Oeste (1%), Nordeste (-1%), Norte (-6%) e Sul (-15%).

Veja as variações nos estados:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (26%)
  • Minas Gerais: queda (-44%)
  • Rio de Janeiro: queda (-48%)
  • São Paulo: queda (-60%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: alta (38%)
  • Amapá: queda (-71%)
  • Pará: queda (-21%)
  • Rondônia: queda (-22%)
  • Roraima: alta (20%)
  • Tocantins: estável (10%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-31%)
  • Bahia: alta (38%)
  • Ceará: estável (-3%)
  • Maranhão: queda (-30%)
  • Paraíba: estável (4%)
  • Pernambuco: queda (-35%)
  • Piauí: alta (131%)
  • Rio Grande do Norte: alta (63%)
  • Sergipe: alta (33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-2%)
  • Goiás: estável (13%)
  • Mato Grosso: queda (-33%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-19%)

Região Sul

  • Paraná: estável (-13%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-15%)
  • Santa Catarina: queda (-19%)

Dados do Ministério da Saúde

Já o Ministério da Saúde informou que foram notificadas 483 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 603.152 óbitos no país.

Pelos dados do ministério, houve 11.250 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje em todo o Brasil, fazendo o total de infectados subir para 21.638.726 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 20.783.940 casos recuperados da doença no país até agora, com outros 251.634 em acompanhamento.

Rio suspende dose de reforço

A Prefeitura do Rio de Janeiro suspendeu a aplicação de doses de reforço da vacina contra covid-19 até a chegada de novos lotes do imunizante fabricado pela Pfizer. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a medida foi tomada por causa da mudança no cronograma de entrega do Ministério da Saúde.

O calendário atual da cidade previa para este sábado (16) a vacinação de idosos de mais de 68 anos. A prefeitura não divulgou uma previsão de quando o processo será retomado, condicionando à entrega de novas remessas do ministério.

Ontem, a prefeitura do Rio de Janeiro já havia modificado o calendário da dose de reforço, que agora tem previsão para encerramento no dia 17 de novembro, com todas as pessoas com 60 anos ou mais vacinadas.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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