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Cientista prevê que pandemia deve acabar mais cedo: ‘Vamos ficar bem’

O cientista foi o ganhador do Prêmio Nobel de Química em 2013 por desenvolver modelos complexos de sistemas químicos. Confira!

Michael Levitt, ganhador do Nobel e biofísico da Universidade de Stanford, acredita que a pandemia de coronavírus pode acabar mais cedo do que o esperado.

“A situação real não é tão terrível quanto parece”, disse ele ao The Los Angeles Times, acrescentando: “Vamos ficar bem”

O cientista foi o ganhador do Prêmio Nobel de Química em 2013 por desenvolver modelos complexos de sistemas químicos. Ele também analisou dados do Covid-19 de 78 países que relataram mais de 50 novos casos todos os dias. Em muitos deles, Levitt disse ao jornal que vê “sinais de recuperação”.

No início, o biofísico previu que haveria cerca de 80.000 casos na China (onde o coronavírus apareceu pela primeira vez) e cerca de 3.250 mortes. Dessa forma, até a noite dessa segunda-feira, houve  81.496 casos e 3.274 fatalidades.

Alguns epidemiologistas alertam que os EUA podem estar em vários níveis de bloqueio por meses ou até anos. No entanto, Levitt acredita que o número de novas infecções começará a diminuir mais rapidamente do que muitos prognósticos estão sugerindo. “O que precisamos é controlar o pânico”, explicou.

Crescimento Exponencial 

Além disso ele alertou que o foco precisa estar no número de  novos casos, porque isso revelará a taxa real de propagação. “Os números ainda são barulhentos, mas há sinais claros de crescimento lento”, disse Levitt, observando mais tarde que o vírus só pode crescer “exponencialmente” quando não é detectado e não existem medidas para impedir sua propagação.

Ele concorda com as medidas adotadas pelo governo local, estadual e federal para retardar a propagação do vírus. Levitt também está preocupado com o pânico causado pelo intenso foco da mídia no número total de casos, e devido celebridades adoecerem com a doença.

Algo a ter em mente, é claro, é o fato de termos anticorpos naturais contra a gripe e a infraestrutura médica antecipar a doença e estar preparada para lidar com ela. Nenhum desses fatores vale para o COVID-19.

Além disso, Levitt está preocupado com as implicações de saúde de desligar a economia por um período indeterminado de tempo.

Ele teme que as medidas de saúde pública que fecharam grandes áreas da economia possam causar sua própria catástrofe, já que a perda de empregos leva à pobreza e à desesperança. Repetidas vezes, os pesquisadores viram que as taxas de suicídio aumentam quando a economia cai. Embora a taxa de mortalidade pelo Covid-19 seja um pouco mais alta que a da gripe, Levitt disse que “este não é o fim do mundo”.

*Da Redação, com informações da CBN News.

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