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Caso Henry: Monique chora ao receber elogio como mãe por testemunha em audiência ao lado de Jairinho – Jornal O Globo

RIO — O primeiro momento em que a professora Monique Medeiros chorou, na continuação da audiência de instrução e julgamento desta terça-feira, foi quando uma tia de Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, a professora Herondina de Lourdes Fernandes, uma das sete testemunhas arroladas pela defesa do ex-vereador, a elogiou como mãe. Monique e Jairinho estão dividindo pela primeira vez o mesmo ambiente desde que foram presos, em 8 de abril.

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Foi na casa de Herondina, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde Jairinho estava com Monique, que o casal foi preso por policiais da 16ª DP. Na ocasião, dois celulares foram arremessados do quarto onde o casal dormia pelo basculante de um dos banheiros.

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Monique em audiência do Caso Henry Foto: Hermes de Paula/ Agência O Globo
Monique em audiência do Caso Henry Foto: Hermes de Paula/ Agência O Globo

Herondina disse que esteve com Monique e com o menino em alguns momentos — não soube precisar quantos — e garantiu que a convivência entre os três era “harmoniosa”.

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— Monique cuidava bem do menino, dava comida pra ele — disse Herondina, levando Monique às lágrimas.

Cerca de uma hora antes, quem recebeu elogios foi Jairinho. Vereador na Câmara Municipal do Rio e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio Thiago K. Ribeiro contou, na condição de informante, frequentar ambientes sociais e familiares com o ex-parlamentar e ter conhecido o apartamento em que Jairinho morava com Monique Medeiros e Henry, em janeiro deste ano.

Ele era um dos colegas mais carinhosos — disse, negando ter sabido de qualquer atitude violenta contra qualquer criança e afirmando que viu a relação cordial como Jairinho tratava o então enteado. Ele acrescentou presenciar o ex-vereador sendo carinhoso com crianças, chegando a brincar de jogá-las para o alto. — Não consigo entender o que aconteceu, não condiz com a figura dele.

De acordo com as investigações, Henry morreu como consequência de agressões do padrasto e pela omissão da mãe. Um laudo aponta 23 lesões por “ação violenta” no dia da morte do menino.

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