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Bispo cita Lutero para convocar povo às manifestações de 7 de setembro


A preservação de liberdades garantidas na Constituição, como de expressão e religiosa, se tornou o tema central das manifestações do próximo dia 07 de setembro. Agora, um bispo convocou fiéis a se posicionarem contra os abusos autoritários do STF.

Dom Paulo Garcia, arcebispo da Igreja Episcopal Carismática, afirmou que o cenário de supressão de direitos individuais preocupa pois pode levar à censura contra a pregação do Evangelho.

“Quem emitir opinião diferente de um certo Tribunal, composto por pessoas que não foram eleitas para nos governar, está sujeito à perseguição e à prisão”, declarou o bispo.

Lamentando o impedimento à manifestação de opinião com liberdade, Garcia resgatou um conceito consagrado por Martinho Lutero: “A paz se possível, a verdade a qualquer preço”.

“Se nós não falarmos muito em breve seremos proibidos de declarar a nossa fé, até mesmo nas igrejas. […] O pastor Jorge Linhares, em Belo Horizonte, foi convocado a se apresentar perante uma autoridade para ele se explicar porque afirmou que só existe o sexo masculino e o sexo feminino”, acrescentou.

“Se as coisas continuarem assim, muito em breve nós seremos impedidos de falar de Jesus”, alertou dom Paulo Garcia.

Confira a íntegra da manifestação do arcebispo:

“Nesse momento grave que o Brasil está vivendo, eu não quero ser omisso e falo por amor a vocês. Tenho estado muito preocupado, triste, por tantos fatos que vêm acontecendo no Brasil de hoje. Estamos vivendo dias muito difíceis. Há uma escalada de autoritarismo nunca vista na história do país. Parece que não há segurança jurídica nessa terra mais. Direitos individuais estão sendo suprimidos. E quem emitir opinião diferente de um certo Tribunal, composto por pessoas que não foram eleitas para nos governar, está sujeito à perseguição e à prisão.

Jornalistas independentes estão encarcerados. Canais de comunicação são desmonetizados ou retirados do ar. Estamos sendo impedidos de manifestar com liberdade nossas opiniões. Mais do que isso, estão querendo calar as nossas vozes. Como cristãos, como um líder, um pastor, um bispo, nós precisamos nos posicionar. Não podemos ficar calados. Olha o que Martinho Lutero, o reformador do século XVI dizia: ‘A paz se possível, a verdade a qualquer preço’.

Aí você diria ‘mas bispo, o senhor não deveria falar assim, porque há gente na igreja que pensa diferente’. Diferente de quê? Aqui, nós não somos a favor da legalização do aborto; da sexualização de criança; de corrupção; de roubalheira; de linguagem neutra na Língua Portuguesa; de ideologia de gênero. Se há pessoas assim [no nosso meio] não entenderam nada do que Jesus já falou para nós, e eu estou pregando aqui há 47 anos.

Se nós não falarmos muito em breve seremos proibidos de declarar a nossa fé, até mesmo nas igrejas. Bíblia e crucifixos estão sendo retirados das escolas. Recentemente um Colégio em Aldeia Camaragibe, Pernambuco, foi ridicularizado pela mídia por se posicionar a favor dos valores cristãos.

Ha poucos dias o pastor Jorge Linhares, em Belo Horizonte, foi convocado a se apresentar perante uma autoridade para ele se explicar porque afirmou que só existe o sexo masculino e o sexo feminino.

Se as coisas continuarem assim, muito em breve nós seremos impedidos de falar de Jesus. Eu conclamo a todo o povo cristão, em particular a Igreja Episcopal Carismática, da qual eu sou o arcebispo e primaz, a lutar pela nossa fé, pela nossa liberdade, esse dom supremo que nosso Senhor nos deu.
Vamos todos orar e jejuar suplicando a Deus força, coragem e unção para continuarmos construindo essa nação, sedimentada em valores bíblicos. Jesus é o homem que esse Brasil precisa. Ou é Cristo ou é o caos”.





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